Hudební video

Hudební video

Kredity

PERFORMING ARTISTS
Rashid
Rashid
Performer
Dada Yute
Dada Yute
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Rashid
Rashid
Composer
Dada Yute
Dada Yute
Composer
Skeeter
Skeeter
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Skeeter
Skeeter
Producer

Texty

(Woi, woi, woi, woi, woi, yeah, yeah)
Yeah, Rashid, Skeeter, Dada Yute
(Well Emmanuel I, King Selassie I)
Fyah
(Babylon, Babylon, Babylon, oh)
Luto todo dia, preto, é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta
E junto rima e melodia
Luto todo dia, preta, é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido de carro, chamam de boy
Pesado nas linha, onde a censura ameaça
A volta e a desesperança fez
Um monte dos nosso reaça
Em meio à nuvem de fumaça
E efeito moral de uma falsa moral
Seca o choro na bandeira
Enquanto nossas lágrimas regam o seu laranjal
Wow!
Extra, extra, um preto foi morto no Extra!
O preço é alto pra nóis
Foi liquidação mas o boy contesta
Os mesmo que celebra escravidão com festa
Faz piada com Mbappé
E depois se desculpa, do alto do seu privilégio
Que ele não aceita ter
Relações digitais, só as contas são pessoais
Cada um olhando sua tela
Mas as redes são sociais
E eu meto marcha, faço da arte o engate
Bora puxar o carro
Puxar o bonde, puxar o coro
Que o silêncio mata por dentro igual cigarro
Eles tiram sarro
Quando os nossos pedem socorro
Mas logo mudam o semblante pra sério
Quando vê nós dando rolê no SoHo
Resistência não é quebrar nada
É ter postura, que pro cês é rara
Querem o pior pra mim e eu resisto
Depois vocês é que quebram a cara
Luto todo dia, preto, é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta
E junto rima e melodia
Luto todo dia, preta, é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido de carro, chamam de boy
Tem noção que a cada 23 minuto
Uma mãe preta fica de luto
Vidas que vão sem clemência ou tributo
Violência é o produto interno bruto
Literalmente, então, eu repercuto
Já tamo preso, eu quero meu indulto
Esculpo pérolas e não me desculpo
Ocupo mentes por isso preocupo os puto
Quebrada não quer só curtida
Também quer cultura
Se não abrir os olhos, num futuro próximo
Dívidas do passado virão na sua fatura
Porque nossa história sofreu uma fratura
Por interesse só de quem fatura
É a vez de ter menos de nós num reformatório
E muito mais numa formatura
Poesia em forma pura
E o argumento que informa, cura
Aquela carta não salvou ninguém
Cês tão confundindo Isabel e Sakura
Ainda somos todos alvos
Nada mudou desse estereótipo, mano
E o mais embaçado é que quase nada
Mudou desde o Holocausto Urbano
Vamos juntar, formar nosso plano
Pleno, pra tomar a cena
Alterar o que eles chamam de sina
Longe dos pino, livre das pena
O Leão de Judá caminha comigo
No meio da bagunça hedionda
Aprendi que o legado é eterno
Então seja o mar, não a onda, vai
Luto todo dia, preto, é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta
E junto rima e melodia
Luto todo dia, preta, é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido na quebrada não é boy
No
(No, no, ai-ai)
Yeah-ei, ei
Written by: Dada Yute, Rashid, Skeeter
instagramSharePathic_arrow_out

Loading...