Dá-Me Dá-Me (Live no Campo Pequeno)

Boa noite Campo Pequeno!

Boa noite, Lisboa!

Queremos ver essas mãos assim

Todos juntos aqui à frente, lá ao fundo!

Vamos segurar assim, todos juntos assim!

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me

(Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me)

(Segura assim)

A respiração caiu quando eu te vi

Já não sei quem sou nem o que eu faço aqui

Senti-me gelado, já fui catchado sem ter noção (O quê?)

Como um miúdo, bem assustado, sem reação (O quê?)

Se foi do teu olhar, não sei

Realidade ou se sonhei

Vamos prà pista, em três minutos vou-te falar

Da tua boca sou refém

Das curvas do teu corpo também

Chegou a altura da mão na cintura e de te apertar

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me (O quê?)

(Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me)

Eu já estou a ferver, a pulsação a mil

Qualquer hora vais ter que ceder (Vocês!)

(Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me)

(Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me)

O teu olhar não mente

A respiração quente e, hoje à noite, vai acontecer

António, vem aqui

Para de querer insistir, não

Sei que tens medo é de cair na tentação

Não ligues o que os outros vão dizer de ti (De ti)

Me leva pra bem longe, dá cabo de mim

Este ambiente é louco

Só uma dança é pouco

Pensamento é mais forte que eu

(Pensamento é mais forte que eu)

Dá-me só um beijo (Dá-me)

Mata o meu desejo

Passa a mão no meu corpo e sou teu

Campo Pequeno!

Agora com todos, assim!

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me (Vocês!)

(Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me)

Eu já estou a ferver, a pulsação a mil

Qualquer hora vais ter que ceder

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me

O teu olhar não mente

A respiração quente e, hoje à noite, vai acontecer

Ne bô ta, andgi bô sa ne (Andgi bô sa ne)

Bô ta ma coço mu sa diba o

Ne bô ta, ma sa ingue

Túdu vida mbee (Vocês!)

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me

Eu já estou a ferver, a pulsação a mil

Qualquer hora vais ter que ceder

(Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me)

Dá-me, dá-me, dá-me, dá-me, dá-me

O teu olhar não mente

A respiração quente, hoje à noite, vai acontecer

Boa noite Lisboa, boa noite Campo Pequeno!

António, 'tás a ver aquela pergunta que não quer se calar?

É verdade Fradique, quem aqui, hoje, já fez tudo por amor?