Letras

Até legalizarem o fumo pra acalmar a mente Viaturas na favela forjando flagrante Isto é constante em qualquer quebrada Se você dá uns dois 'tá' arriscado a tomar um enquadro Fumo do bagulho não durmo no barulho Nasci na favela e sei o que me prejudica Fumar crack, cheirar cocaína Tomar cachaça nos botecos da vila Não vira prefiro ficar na brisa Maluco desandado no crack é motivo de esculacho É "mó" atraso, não demora muito pra virar finado Quem sabe um dia talvez será lembrado? Canabis á venda com selo favorece o governo Que não faz por onde merecer o meu respeito Constantemente fumo o meu proibido por lei Usuário ou 16 Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida A notícia se alastrou os homens tão cercando a área De calibre na mão de helicóptero e caminhão Alta tensão corre-corre fugir da morte Só pra quem pode tanto faz se você dá uns dois Se você queima mais, o importante é a paz E o respeito quem não tem jaz A caminhada é longa, quem foi não voltou mais Revolução hip-hop é nefasto No céu ou na terra entre os mortais Aperto um do bom acendo pra amenizar Sou DRR entro e saio em qualquer lugar Favela, tabela, o olho vermelho é a erva A coisa ruim que a sociedade despreza Que a sociedade, despreza, despreza Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida O Ministério do De Menos Crime adverte Cigarro é popular e pode te matar Energia tem o nego velho Sabará Benza Deus, quase 80 anos e só queima uma erva No campo de futebol do Colonial Partida do Canarinho, time de São Mateus De responsa à beça, Cruzeiro muita treta Rapaziada do barraco na arquibancada Comentário zero, jogão, que bolão Show de bola, bola domingo de manhã Naquela lua, intervalo do segundo quadro No primeiro quadro, baseado Bem chapado e bem bolado O velho Auro me ligou uma ideia Não me leve a mal Fogo na bomba já virou coisa normal Eu não critico e nem recrimino Muito menos incentivo As indústrias de fumo fazem propagandas Na TV de lugares exuberantes esportes radicais Empolgantes, alucinantes, falsa sensação De liberdade para dentro da cabeça é claro E o meu filme é queimado porque fumo um baseado Vou apertar, mas não vou acender agora Os homens vindo lá eles vão enquadrar Flagrante 'tá no ar, tentar dispensar Se eles enquadrar', eles vão humilhar Aonde é a boca? Eles vão perguntar Em cima do queixo! É o que eu vou falar Um tapa no meu beiço para me intimidar Vagabundo é mau, não sou cagueta Depois de uma coça com sorte Vão me dispensar E a prova do flagrante depois vão fumar O Ministério do De Menos Crime adverte Canabis é popular Policial fuma e foge depois de enquadrar Depois de enquadrar Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida Só quem é louco se identifica Acende um do bom, fumaça proibida
Writer(s): Jefferson Luiz Damaceno Da Silva, Ricardo Ferreira De Souza, Marcelo Pereira Lopes Lyrics powered by www.musixmatch.com
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