क्रेडिट्स
PERFORMING ARTISTS
Racionais MC's
Performer
Afro-X
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Mano Brown
Songwriter
गाने
[Verse 1]
É necessário sempre acreditar que um sonho é possível, que o céu é o limite e você, truta, é imbatível
E o tempo ruim vai passar, é só uma fase, que o sofrimento alimenta mais a sua coragem
Que a sua família precisa de você, lado a lado se ganhar, pra te apoiar se perder
Falo do amor entre homem, filho e mulher, a única verdade universal que mantém a fé
Olho as crianças que é o futuro e a esperança, que ainda não conhecem, não sente o que é ódio e ganância
Eu vejo o rico que teme perder a fortuna, enquanto o mano desempregado, viciado, se afunda
Falo do enfermo, irmão, falo do são, então, falo da rua que pra esse louco mundão
E o caminho da cura pode ser a doença, e o caminho do perdão, às vezes, é a sentença
Desavença, treta e falsa união, a ambição é como um véu que cega os irmão
Que nem um carro guiado na estrada da vida, sem farol, no deserto das trevas perdidas
Eu fui orgia, ébrio, louco, mas hoje ando sóbrio, guardo o revólver quando você me fala em ódio
Eu vejo o corpo, a mente, a alma, o espírito, ouço o repente e o que diz lá no canto lírico
Falo do cérebro e do coração, vejo egoísmo e preconceito de irmão pra irmão
A vida não é o problema, é batalha, desafio, cada obstáculo é uma lição, eu anuncio
[Bridge]
É isso aí, você não pode parar
E esperar o tempo ruim vir te abraçar
Acreditar que sonhar sempre é preciso
É o que mantém os irmãos vivos
[Verse 2]
Várias famílias, vários barracos, uma mina grávida e o mano tá lá trancafiado
Ele sonha na direta com a liberdade, ele sonha em um dia voltar pra rua, longe da maldade
Na cidade grande é assim, você espera tempo bom e o que vem é só tempo ruim
No esporte, no boxe ou no futebol, alguém sonhando com uma medalha, o seu lugar ao sol, porém
Fazer o que se o maluco não estudou? Quinhentos anos de Brasil e o Brasil aqui nada mudou
Desesperou aí, cena do louco, invadiu o mercado, farinhado, armado e mais um pouco
Isso é reflexo da nossa atualidade, esse é o espelho derradeiro da realidade
Não é areia, conversa, xaveco, porque o sonho de vários é abrir um boteco
Ser empresário não dá, estudar nem pensar, tem que trampar ou ripar pros irmãos sustentar
Ser criminoso aqui é bem mais prático, rápido, sádico, ou simplesmente esquema tático
Será instinto ou consciência, viver entre o sonho e a merda da sobrevivência
[Verse 3]
Conheci o paraíso e eu conheço o inferno, vi Jesus de calça bege e o diabo vestido de terno
No mundo moderno
Conheci o paraíso e eu conheço o inferno, vi Jesus de calça bege e o diabo vestido de terno
No mundo moderno, as pessoas não se falam, ao contrário, se calam, se pisam, se traem, se matam
Embaralho as cartas da inveja e da traição, copa, ouro e uma espada na mão
O que é bom é pra si e o que sobra é do outro, que nem o sol que aquece, mas também apodrece o esgoto
É muito louco olhar as pessoas, a atitude do mal influencia a minoria boa
Morrer à toa, que mais? Matar à toa, que mais? Ser presa à toa, sonhando com uma fita boa
A vida voa e o futuro pega, quem se firmou, falou, quem não ganhou, o jogo entrega
Mais uma queda em vários milhões, na mais rica metrópole, suas várias contradições
É incontável, inaceitável, implacável, inevitável ver o lado miserável
Se sujeitando com migalhas, favores, se esquivando entre noite de medo e horrores
Qual é a fita, a treta, a cena? A gente reza, foge, continua sempre os mesmo problema
Mulher e dinheiro tá sempre envolvido, vaidade, ambição, munição pra criar inimigo
Desde o povo antigo foi sempre assim, quem não se lembra que Abel foi morto por Caim
Enfim, quero vencer sem pilantrar com ninguém, quero dinheiro sem pisar na cabeça de alguém
O certo é o certo, na guerra ou na paz, se for um sonho, não me acorde nunca mais
Roleta russa, quanto custa engatilhar? Eu pago o dobro pra você em mim acreditar
Written by: Adivaldo Pereira Alves, Cristian de Souza Augusto