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特集

クレジット

PERFORMING ARTISTS
Riça
Riça
Performer
Jose Leal
Jose Leal
Performer
José Poças
José Poças
Remixer
COMPOSITION & LYRICS
Jose Leal
Jose Leal
Songwriter
José Poças
José Poças
Co-Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Jose Leal
Jose Leal
Producer
José Poças
José Poças
Mastering Engineer

歌詞

(Intro) Queima, queima Queima o Zé Ei compadre, chama o padre Diz que o diabo tá enjaulado lá no adro Açaimado e vendado Ele pede ao padre que lhe traga um cigarro (Verso) É bem provável acabar chalupa da minha cabaça Intratável, sem casa, família caída em desgraça A subir e descer nisto tipo Bom Jesus de Braga Sempre o fiz descalço, não me venham cá dar graxa Dou aos pedais como o peregrino de Aldoar Querem a vida do Malhão, é ver vos a malhar Piso palcos de braços no ar, sem fazer lagar Plateia até lembra uma alcateia em noites de luar Carrapato em solo sagrado Sola do meu sapato sabe ser um arado nisto Venha o mau olhado, olhem de cima ou de lado Riça tem olhar de basilisco Não nasci para criado, fui parido pra criar O catraio há de ser um mito Só quero deixar um recado Meu nome é Zé do Telhado Vão desejar nunca ficar ricos Talento vem da solidão No tempo em que os dentes eram penedos do marão No tempo em que eu era uma merda, um puto marrão A dar enxaquecas à terra com o meu som Comi muita sopa, sem colher, sem broas Cantei pelas sombras, com casas às moscas Sacrifiquei moças, pratiquei na lousa Pra ser a maldição das Caldas, o medo da louça Sou monstro, demonstro Escrevo com a direita só ouço cruzes canhoto Se tombo no poço Sou Maria Gancha e vossos filhos meu almoço Não adianta o alho porro a dar no corno Sou Arminda de Jesus, tenho o diabo no corpo Sor Abade, venha de lá essa lenha e o fogo Que eu não morro é o início de mais um retorno (Outro) Senhor padre Lume é bravo Mas não arde na minha carne Sou o diabo Senhor padre Sei que é chato Volto cá reencarnado Nos gaiatos (Verso) Bicho carpinteiro por inteiro que aqui anda Bisgo a dar com pau, sou Pauliteiro de Miranda Diz se que o tinteiro que eu tenho é de sangue Assinto emprestar o meu jeito, assino Dona Branca A campa que me levar só no antigo das Antas Tenta o meu tamanho, ó meu amigo nem de andas Dá às chancas, pintar manta não adianta, vê se achantras Santa Rita Pintor entrego o labor às chamas Canta a tabuada, não contas com este abuso Perdes o fio à meada, rói o teu sabugo Sai chapada à pai, a tua tromba vira adufe Pitéu da Mealhada quando à caneta dou uso Língua afiadinha tipo a menina Virinha Sou uma vinha americana que te fode forte a pinha És quem veste as calças lá em casa à moda antiga Mas vê se vais ao teu alfaiate fazer a bainha Não me vês remelas, só olheiras belas João Pestana nesta cama acaba sem barbela Num quarto à luz de velas tiro a tosse a várias melgas Enquanto conjuro acapellas pa queimar capelas Se eu andar só a pele e costelas, tudo com cautela Tiro da miséria a merda da minha moela Visito ruelas, caço cabrões e cadelas Degolo goelas como num sacrifício celta Pátria cinzenta Pá teria que inventar Forma de deixar negras e dar brancas A quem aqui tá a querer ser o capeta Tão pitos, é uma pena Enquanto esfrego um olho Sangro os frangos para o alguidar Guiso em água benta Tá servida a merenda Noviças e padrecos Há canecos no meu lindo altar Pomada é bem azeda Tuga treme das canetas Quem é que vai ao tapete Um, dó, li, tá
Writer(s): Jose Leal Lyrics powered by www.musixmatch.com
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