O Senhor da Serra

Moçoilas púdicas, cantai cantigas Rapazes lépidos, entoai canções Que em loas rápidas, ó raparigas Nas cordas lévidas de mil paixões Ora viva a pândega, ó lé, ó lá Como esta pândega não há, não há E viva a pândega, terra [???] Da nossa pândega, ninguém faça troça Em campo [???], a [???] perene [???] amuar, amuar [???] quem já não teme Dançar com a amada o [???] E viva a pândega, ó lé, ó lá Como esta pândega não há, não há E viva a pândega, terra [???] Da nossa pândega, ninguém faça troça Sereno e plácido, Senhor da Serra Figura angélica, meu bom senhor Mandai, solícito, encher a terra Da lusa lâmpada do eterno amor E viva a pândega, ó lé, ó lá Como esta pândega não há, não há E viva a pândega, terra [???] Da nossa pândega, ninguém faça troça Viva a [???] da multidão Deixai-me ambrar os sonhos meus Tantos momentos da velha idade Não mais voltais, adeus, adeus E viva a pândega, ó lé, ó lá Como esta pândega não há, não há E viva a pândega, terra [???] Da nossa pândega, ninguém faça troça