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O olhar dos cães, a mão nas rédeas e o verde da floresta Dentes brancos, cães, a trompa ao longe, o riso, os cães, a mão na testa O olhar procura, antecipa a dor no coracão vermelho Senhorita, seus anéis, corcéis e a dor no coracão vermelho O rebenque estala, um leque aponta: foi por lá Um olhar de cão, as mãos são pernas e o verde da floresta Oh, manhã entre manhãs, a trompa em cima, os cães, nenhuma fresta O olhar se fecha, uma lembrança afaga o coracão vermelho Uma cabeleira sobre o feno afoga o coracão vermelho Montarias freiam, dentes brancos, terminou Línguas rubras dos amantes Sonhos sempre incandescentes Recomeçam desde instantes Que os julgamos mais ausentes A recomeçar, recomeçar como canções e epidemias A recomeçar como as colheitas, como a lua e a covardia A recomeçar como a paixão E o fogo, e o fogo E o fogo, e o fogo
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Joao Bosco De Freitas Mucci Lyrics powered by www.musixmatch.com
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