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Alô, amigo Eu vim aqui perguntar Se você pode tirar Em breve uma foto minha Não é nadinha De motivo especial Só uma foto normal Que eu pretendo emoldurar Pois quando o tempo passar Pode ser que ela até faça Parte de um museu sem graça que ninguém quer visitar (Parte de um museu sem graça que ninguém quer visitar) Na foto eu quero Vale, montanha, horizonte Floresta cobrindo o monte Neblina engrossando o ar, pra quem olhar Dizer que até está sentindo Cheiro de chuva e ouvindo Um trovão no bombardeio Não é bonito e nem feio Tudo de nuvem coberto O longe abraçando o perto e a tempestade no meio (O longe abraçando o perto e a tempestade no meio) Não se incomode Se de repente os insetos Venham da mata, inquietos Voando sem direção, perceba então Fora do enquadramento Que o tempo passa mais lento E o menino dá risada Brinca ligando pra nada Lindo, correndo e pulando E diz pra mim, vez em quando, você não sabe de nada (E diz pra mim, vez em quando, você não sabe de nada) Não tenha pressa Pode esperar descansado Que o vento muda de lado E empurra a nuvem no ar pra o sol passar Dentro da chuva um momento Fazendo a barba do vento Ficar da cor de urucum Faça uma foto comum Do tempo dando um passeio Se eu nem estiver no meio, não tem problema nenhum (Se eu nem estiver no meio, não tem problema nenhum) Pois se eu tivesse Minha imagem controlada Só uma foto e mais nada De mim eu permitira, nela estaria Meu rosto de meia idade Olhando muito à vontade Como quem está meditando Só quem demorasse olhando Veria a Coruja Muda Que ri de mim quando estuda tudo que eu disse cantando (Que ri de mim quando estuda tudo que eu disse cantando)
Writer(s): Sergio Roberto Veloso De Oliveira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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