As Águas de São Francisco

Vai, vai é Guilherme Silva Tchan, tchan, é Guilherme Silva no forró Tira o pé, tira o pé, tira o pé Só pra relembrar os velhos tempos As águas de São Francisco Estava por cima da ponte Esse é o grande motivo Que eu não pude atravessar Mas isso eu achei foi bom Fui obrigado a voltar Pra casa do meu amor Passei a noite por lá Fiquei a noite inteirinha Ao lado da moreninha Esperando as água baixar Enquanto as águas baixavam Eu tomava café quente Muito beijos e abraço Aumentava o amor da gente E eu pedi a São Pedro Que aumentasse a enchente São Pedro, eu estou gostando As águas pode ir aumentando E meu amor fica contente Desce mais um laço, 'simbora, 'simbora, 'simbora Quero mandar um forte abraço Galera do bar, do nosso amigo Rogério, aquele abraço! Solta Guilherme Silveira, tira o pé Já me disseram que ela foi vista com outro Num fuscão preto pela cidade a rodar Bem vestida igual a dama da noite Cheirando álcool e fumando sem parar Meu Deus do céu, diga que isso é mentira Se for verdade, me esclareça, por favor Daí a pouco, eu mesmo vi o fuscão E os dois juntos se desmanchando de amor Fuscão preto, você é feito de aço Fez o meu peito em pedaços Também aprendeu a matar Fuscão preto, com o seu ronco maldito Meu castelo tão bonito Você fez desmoronar Desce mais uma! 'Simbora, sanfoneiro, hã E tira o pé, tira o pé, tira o pé Só no dois pra lá e dois pra cá, ao vivo É Julio Mota Quem me vê com mulher feia Pode crer que eu tô doente Quem me vê de carro velho Socorre que é acidente Quem me vê colhendo fruto Eu já plantei a semente Quem me vê contando história Quem conta a história, não mente Quem me vê de cara feia, que só tem cerveja quente Essa noite eu tô solteiro e não quero ficar só A mulher brigou comigo e de mim, não teve dó Por isso, hoje eu vou beijar na boca da mulherada Ao som de Guilherme Silva no forró Eita, 'simbora, Thiago! Me transformo num menino quando me entrego a paixão Misturo os meu sentimento com viola e canção Quando quero uma moça até me arrasto pelo chão Não sou inconveniente quando canta o coração Na escola do amor, eu sou doutor, sou campeão E um forte abraço, à todas comitivas E todo DJs, aquele abraço Do cantor Guilherme Silva Bora balançar Tira o pé, tira o pé, tira o pé, tira o pé