O pianista e compositor italiano Remo Anzovino conta histórias através da música. As obras curtas para piano solo, ou acompanhadas por outros instrumentos, evocam uma suave nostalgia e criam uma atmosfera de paz interior. Ele nasceu em 1976, em Pordenone, no nordeste da Itália, se formou em direito pela Universidade de Bolonha e foi advogado criminalista antes de se dedicar profissionalmente à música. No começo dos anos 2000, Anzovino começou a compor trilhas sonoras para filmes mudos. Desde então, criou elogiadas trilhas para documentários que exploram a relação entre arte e sociedade, como Van Gogh: Of Wheat Fields and Clouded Skies (2018) e Frida: Viva a Vida (2019). Entre os seus álbuns solo de estúdio, destacam-se Tabù (2008), Igloo (para piano e orquestra, de 2010) e Nocturne (2017). Anzovino também escreveu o concerto 9 ottobre 1963, em memória das milhares de vítimas do desastre da represa de Vajont, próxima à cidade natal do compositor, e o vibrante projeto multimídia L'alba dei tram (Dedicato a Pasolini), em homenagem ao cineasta e intelectual italiano.