FloePhilip Glass, The Philip Glass Ensemble, Michael Riesman, Linda Moss, Lois Martin, Julian Barber, Al Brown, Maureen Gallagher, Seymour Barab, John Abramowitz, Fred Zlotkin, Richard Peck, Jack Kripl, Jon Gibson, Sharon Moe & Larry Wechsler
Mais do que um pioneiro compositor minimalista, Philip Glass simboliza – e populariza – a boemia espiritual e artística de Nova York. O autodenominado “judeu-taoísta-hindu-tolteca-budista” nasceu em Baltimore em 1937 e ouvia avidamente as novidades de música clássica de vanguarda na loja de discos do pai. Glass estudou composição na Juilliard School, em NY, e com Nadia Boulanger, em Paris. Depois de formar o Philip Glass Ensemble em 1968, a rigorosa fase minimalista do compositor atingiu o ápice em 1974 com Music in Twelve Parts, obra de quatro horas de duração concluída enquanto ele ainda trabalhava como encanador e taxista. Glass escreveu mais de 20 óperas, das quais as três primeiras —Einstein on the Beach (1976), Satyagraha (1979) e Akhnaten (1983) — elevaram figuras históricas à condição de mito e se tornaram clássicos contemporâneos. Depois que se tornou um compositor de “música com estruturas repetitivas”, Glass escreveu 12 sinfonias entre 1992 e 2019. As mais famosas – Nº 1, Nº 3 e Nº 12 – são baseadas nos álbuns da chamada “trilogia de Berlim” de David Bowie. A produção maximalista de Glass inclui diversos quartetos de cordas e obras para piano solo. Ele também deixou a sua marca no teatro e na dança; no cinema, três de suas trilhas foram indicadas ao Oscar: Kundun (1997), As Horas (2002) e Notas sobre um Escândalo (2006).