Eletrônica
England
FKA twigs
Sobre FKA twigs
Quem vê o visual, a imaginação sem limites e a intensidade da britânica FKA twigs dificilmente consegue acreditar que, por trás das produções experimentais que desbravam territórios da música eletrônica, do R&B e do pop com um olhar único, existe uma disciplina meticulosa – ou, como ela disse em entrevista ao Apple Music: “Meu lema preferido é: ‘Preparação mais oportunidade é igual a sucesso’.”
E esse mote a acompanha desde cedo: nascida Tahliah Debrett Barnett em Cheltenham, Inglaterra, em 1988, twigs estudou dança e ópera ainda na infância e começou a compor suas próprias músicas aos 13 anos. Quando completou 17, a cantora, compositora e dançarina se mudou para Londres para fazer pontas dançando em videoclipes, mas não demorou para que sua criatividade inquieta a tirasse do pano de fundo e a mandasse para a linha de frente da produção. Em 2012, twigs lançou seu projeto de estreia, EP1, em que mesclava sussurros e ruídos no estilo ASMR com batidas eletrônicas. No ano seguinte, ela mergulhou mais fundo no experimentalismo em EP2, com coprodução de Arca, artista, DJ e produtora venezuelana que se tornaria uma grande parceira de twigs.
O álbum de estreia veio logo na sequência: lançado em 2014, LP1 traz a voz impecável – graças aos anos de estudo clássico –, o pop etéreo e o R&B vanguardista da artista sobre batidas criadas por nomes como Arca, Devonté Hynes e Clams Casino. O álbum revelou sucessos como “Two Weeks”, “Video Girl” e “Pendulum”. Com produção complexa e apuro técnico, o álbum emplacou nas paradas do Reino Unido e dos Estados Unidos e recebeu uma indicação ao GRAMMY na categoria Melhor Pacote de Gravação, firmando twigs como um dos nomes mais relevantes da música britânica contemporânea. Ao transgredir as fronteiras entre os gêneros em busca de impacto emocional, a artista encontrou eco nos mais diferentes públicos, independentemente das preferências musicais.
Em 2019, com o álbum MAGDALENE, que embalou os sucessos “sad day” e “cellophane”, twigs seguiu investindo no experimentalismo, apostando em um núcleo diverso de produtores, como Nicolas Jaar, Skrillex e benny blanco, e em composições profundas e vulneráveis, baseadas em visões de mundo e experiências pessoais dolorosas.
CAPRISONGS, de 2022, chegou para mostrar que a inventividade investigativa de twigs não tem freios – aqui, a artista se distancia um pouco da pegada conceitual e virtuosa de suas obras anteriores e traz uma seleção mais convencional (mas não menos criativa), marcada por refrões. Com produções de El Guincho, Koreless e Arca, além de colaborações de Pa Salieu, Daniel Caesar, Shygirl, Jorja Smith e The Weeknd – este último no single “tears in the club” –, a mixtape entrou nas paradas do Reino Unido, dos Estados Unidos e de outros países da Europa. Mesmo com o sucesso da nova fórmula, twigs voltou em 2025 mais twigs do que nunca: com o lançamento do provocativo EUSEXUA, a artista promete uma experiência única neste álbum que ela mesma define como sua obra-prima.
Influências musicaisAs influências musicais de FKA twigs incluem Tricky, Björk, X-Ray Spex e muitos outros.
Influenciado por FKA twigsFKA twigs influenciou a música de Poppy Ajudha, EMM, Kazuo e muitos outros.
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