Presença frequente nos festivais de Bayreuth e de Salzburgo, Christian Thielemann é uma figura importante no debate sobre a tradição orquestral da Alemanha, seu país natal. O maestro é muito elogiado por performances de obras exigentes desse repertório, como a Nona, de Beethoven, e o ciclo completo de O Anel do Nibelungo, de Wagner. Sua inclinação romântica deixa a apresentação mais reflexiva, mas também com momentos vibrantes, especialmente quando acompanhado por um solista como Maurizio Pollini (1942-2024), que tocou com Thielemann os dois Piano Concerto de Brahms.