Músicas iluminadas e com um doce toque fizeram de seu Requiem uma obra popular, mas Gabriel Fauré é muito mais que isso: dono de um glorioso repertório para piano, em continuidade com as tradições de Chopin e Schumann, canções que transformam a poesia francesa em doces melodias e peças de câmara capazes de derreter o mais duro dos corações. Como diretor do Conservatório de Paris entre 1905 e 1920, Fauré orientou a carreira de inúmeros jovens compositores e foi uma figura muita querida na cena musical francesa, um verdadeiro ícone da música que reflete o que há de especial na alma humana.