Créditos
INTERPRETAÇÃO
Folklore 4
Interpretação
COMPOSIÇÃO E LETRA
Lisandro Amaral
Composição
Aluísio Romell Rockembach
Composição
PRODUÇÃO E ENGENHARIA
Guilherme Collares
Produção
Letra
Silêncio e pedra...
Molho a alma qual o rio.
Canoa e remo,
Misterioso igual tajã.
Temendo as chuvas,
Pesco aos olhos veraneiros,
De um céu inteiro
Que reflete o Camaquã.
Andei no tempo
Igual às águas... nada mais!
Por tempo sei
Dos meus silêncios pensadores.
Igual a tantos
Que remando anoiteceram,
Silêncio e pedra...
Um tanto mais que pescadores.
Alma e rio...
Dorme o cio de quem passou
Junto à barranca, que me viu,
Silêncio e medo...
Alma em cio...
Sabe o rio que, em mim, plantou...
Água e vida que se escapam pelos dedos.
Silêncio e pedra...
Molho a vida em meio ao rio,
Remo e canoa,
Mais alerta que um tajã.
Temendo os ventos,
Sonho aos olhos veraneiros,
De um mundo inteiro
Que remei no Camaquã.
Andei no tempo
Igual às águas... nada mais!
Por tempo sei
Que os meus silêncios pensadores.
Igual a tantos
Que remando anoiteceram,
Silêncio e pedra...
Um tanto mais que pescadores.
Written by: Aluísio Romell Rockembach, Lisandro Amaral

