Xangô

Abre a roda pra saudar... meu pai xangô

Abre a gira pra girar... kaô kaô

A Ases firma na palma da mão, em cada oração

O Rei chegou…

Bato cabeça pro meu orixá

Firma o ponto pro alafin de oyó

Herdeiro do grande Ododwa

Dos iorubás, o rei maior

O Oxê, é o machado da justiça

Seu poder ante a cobiça

Da pedreira ecoa o grito

Que ressoa ao infinito

Do fogo que o vento traz

Na constante busca pela paz

Tocou o Alujá, para encantar

Suas amadas yabas

Obá xirê, Obá.. Orayeyeo Oxum

Eparrey, Oya

No culto dos eguguns

Seu destino está traçado

Predestinado a salvar

Aqueles escravizados

La na Bahia o seu culto se espalhou

No sincretismo, se eternizou

Foi Pedro, foi Jerônimo, João

Agraciado na pedreira e trovão

A ele se oferece o amalá

O seu Ajupá, para sempre ecoará

Em cada devoção, ele foi coroado

E para sempre... eternizado