Letra

Yeah, O sol não vai estar sempre a brilhar Vais ter de contar com este dia, man Por isso se perderes o equilíbrio Agarra-te bem Mas não se estresse man Porque Essas cenas fazem parte da vida Quando a vida ficar vazia, faz ela virar poesia O passado passou pra trás, o teu prazo passou num dia O fracasso tá ali na porta, quase dormiu na merda Ele passa uma vida morta, e abraça que é o fim da meta É o massacre que só humilha, cansado que o sol não brilha Arrasado e ele só dormia a pensar abraçar a filha E os homens levam os meus tropas, boy, na zona é só desfalques Varre e limpa só funciona noutros palcos Gravatas invisiveis não querem mais milionários E tornam impossíveis cenários imaginários Mas não tiram minha mística, sou atração turística Desmistifico quem pensa que em bairros só há marginais, todos iguais Por mais que inoves, a tua sina é ser da mesma escória E putos trazem uma visão nova para a mesma história Pais falidos fazem mais bandidos Quem patrocina agora a casa é o filho de pais maridos Um gajo na boa vem Ramona, a gente "esfaina" Na estrada, a gente espalha a zona, a gente "shaina" A judiciária que espreita por estar na área É suspeita a missão diária para ver toda a nossa área desfeita Novas doutrinas, que alteram rotinas à procura de vidas londrinas Um boy obrigado a ter emigrado e o bairro ainda é um unido bravo Onde eu gravo o meu vídeo, agrado o passado p'ra no futuro ser lembrado Esse é o meu fado Também faz parte Pensei num péssimo e disse inicio Pra vir encarar á pressa ou começa no sacrifício Em cada fim há um ínicio, em cada ínicio uma história É hipótese duma nova trajetória, porque a glória Também faz parte Pensei num péssimo e disse inicio Pra vir encarar á pressa ou começa no sacrifício Em cada fim há um ínicio, em cada ínicio uma história É hipótese duma nova trajetória, porque a glória Também faz parte Também vim do bairro mas não do bloco, eu cresci na ilha Onde a misério aponta o foco mas onde há fome há partilha Onde um prato dá para quatro, um quarto p'ra familia inteira Duas camas, berço, terço na mesa de cabeceira Um ordenado, uma pensão, rendimento de inserção Uma criança como um dom num castelo de papelão Um futuro que não sorri numa bela face trancada como Um livro que não li com informação que faltava Mas não deixei de ser eu, fui do breu ao apogeu Fui do meu pequeno quarto aos palcos do coliseu Tudo faz parte, eu luto. Dizem que a vida é prostituta Mas apaixonei-me por ela a ver se a relação resulta Num certo ponto de vista, podem me chamar masoquista Mas não sou apologista de vitórias sem conquista Tenho sonhos numa lista, mais uma linha que se risca Na verdade só se despista aquele que se faz à pista Porque eu corro por desporto mas não me alimento de vento Fiz muito trabalho à borla, respeita o meu orçamento Direto sem ornamento, não político de parlamento Lamento não minto em detrimento que sinto por dentro Do ventre até ao jazigo, imperfeito assim prossigo Se partir, digam ao mundo "fechei a página deste livro" Em cada fim há um ínicio, em cada ínicio uma história É hipótese duma nova trajetória, porque a glória Também faz parte Pensei num péssimo e disse inicio O caminho estará na pressa ou começa no sacrifício Em cada fim há um ínicio, em cada ínicio uma história É hipótese duma nova trajetória, porque a glória Também faz parte Pensei num péssimo e disse inicio O caminho estará na pressa ou começa no sacrifício Em cada fim há um ínicio, em cada ínicio uma história É hipótese duma nova trajetória, porque a glória Também faz parte Também faz parte Também faz parte Também faz parte Também faz parte Também faz parte Também faz parte
Writer(s): Mundo Segundo, Sam The Kid Lyrics powered by www.musixmatch.com
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