Music Video

Featured In

Credits

PERFORMING ARTISTS
Bia Ferreira
Bia Ferreira
Performer
Doralyce Augusta Rodrigues da Silva Gonzaga
Doralyce Augusta Rodrigues da Silva Gonzaga
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Bia Ferreira
Bia Ferreira
Songwriter
Doralyce Augusta Rodrigues da Silva Gonzaga
Doralyce Augusta Rodrigues da Silva Gonzaga
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Colmeia 22
Colmeia 22
Executive Producer
Vinicius Lezo
Vinicius Lezo
Producer
P3dr0 Diniz
P3dr0 Diniz
Producer
Luna Coral
Luna Coral
Executive Producer
Rayane Fernandes
Rayane Fernandes
Executive Producer
Doralyce Augusta Rodrigues da Silva Gonzaga
Doralyce Augusta Rodrigues da Silva Gonzaga
Executive Producer

Lyrics

Existe muita coisa que não te disseram na escola Cota não é esmola Experimenta nascer preto na favela pra você ver O que rola com preto e pobre não aparece na TV Opressão, humilhação, preconceito A gente sabe como termina, quando começa desse jeito Desde pequena fazendo o corre pra ajudar os pais Cuida de criança, limpa casa, outras coisas mais Deu meio dia, toma banho vai pra escola a pé Não tem dinheiro pro busão Sua mãe usou mais cedo pra correr comprar o pão E já que ta cansada, quer carona no busão Mas como é preta e pobre, o motorista grita, não! E essa é só a primeira porta que se fecha Não tem busão, já tá cansada, mas se apressa Chega na escola outro portão se fecha Você demorou, não vai entrar na aula de história Espera, senta aí, já, já dá 1 hora Espera mais um pouco e entra na segunda aula E vê se não atrasa de novo, a diretora fala Chega na sala, agora o sono vai batendo E ela não vai dormir, devagarinho vai aprendendo que Se a passagem é 3,80 e você tem 3 na mão Ela interrompe a professora e diz, então não vai ter pão E os amigos que riem dela todo dia Riem mais e a humilham mais, o que você faria? Ela cansou da humilhação e não quer mais escola E no natal ela chorou, porque não ganhou uma bola O tempo foi passando e ela foi crescendo Agora la na rua ela é a preta do sovaco fedorento Que alisa o cabelo pra se sentir aceita Mas não adianta nada, todo mundo a rejeita Agora ela cresceu, quer muito estudar Termina a escola, a apostila, ainda tem vestibular E a boca seca, seca, nem um cuspe Vai pagar a faculdade, porque preto e pobre não vai pra USP Foi o que disse a professora que ensinava lá na escola Que todos são iguais e que cota é esmola Cansada de esmolas e sem o dim da faculdade Ela ainda acorda cedo e limpa três apê no centro da cidade Experimenta nascer preto, pobre na comunidade Cê vai ver como são diferentes as oportunidades E nem venha me dizer que isso é vitimismo Não bota a culpa em mim pra encobrir o seu racismo E nem venha me dizer que isso é vitimi... Que isso é vitimi... Que isso é vitimismo E nem venha me dizer que isso é vitimismo Não bote a culpa em mim pra encobrir o seu racismo E nem venha me dizer que isso é vitimi... Que isso é vitimi... Que isso é vitimismo São nações escravizadas São culturas assassinadas É a voz que ecoa no tambor, oh, oh, oh Chega junto, venha cá Você também pode lutar, yeah! E aprender a respeitar Porque o povo preto veio para revoluciona, ey Não deixe calar a nossa voz não, oh Não deixe calar a nossa voz não, oh Não deixe calar a nossa voz não, não Revolução Não deixe calar a nossa voz, não Não deixe calar a nossa voz, não Re-vo-lu-ção Nascem milhares dos nossos cada vez que um nosso cai Nascem milhares dos nossos cada vez que um nosso cai, ei Nascem milhares dos nossos cada vez que um nosso cai Nascem milhares dos nossos cada vez que um nosso cai E é peito aberto, espadachim do gueto, nigga samurai É peito aberto, espadachim do gueto, nigga É peito aberto, espadachim do gueto, nigga É peito aberto, espadachim do gueto, nigga É peito aberto, espadachim do gueto, nigga samurai É peito aberto, espadachim do gueto, nigga Aberto, espadachim É peito aberto, espadachim do gueto, nigga É peito aberto, espadachim do gueto, nigga samurai Vamo pro canto onde o relógio para No silêncio o coração dispara Vamos reinar igual Zumbi, Dandara Odara, Odara Vamo pro canto onde o relógio para No silêncio o coração dispara Odara, Odara, ei Experimenta nascer preto e pobre na comunidade Cê vai ver como são diferentes as oportunidades E nem venha me dizer que isso é vitimismo Não bota a culpa em mim pra encobrir o seu ra-cis-mo Existe muita coisa que não te disseram na escola Mais eu vou te contar agora Eu disse, cota não é esmola Cota não é esmola Eu disse, cota não é esmola Cota não é esmola Cota não é esmola Cota não é esmola São nações escravizadas E culturas assassinadas A voz que ecoa do tambor Chega junto, venha cá Você também pode lutar E aprender a respeitar Porque o povo preto veio re-vo-lu-cio-nar Cota não é esmola
Writer(s): Bia Ferreira Lyrics powered by www.musixmatch.com
instagramSharePathic_arrow_out