A Profecia Que o Samba Professa: O Paraíso de Paulo Benjamin de Oliveira

Sonho, debruçado ao aconchego,

uma história meu enredo, um paraíso sem igual

Sinto, uma brisa suave no ar, um doce perfume a se espalhar, um canto, uma nostalgia

Vejo, a noite resplandecer estrelas no céu a escrever, um sonho de poesia

Daqui, contemplo o mundo que a gente criou

 e esse legado que aí ficou um centenário de tantas glórias

Salve o povo do Samba salve ela!

Meu grande amor minha Portela

Águia Altaneira que nos conduz, de Madureira a Oswaldo Cruz

Tive um mundo aos meus pés,

onde há luz de Candeia

O esplendor de uma noite onde Clara clareia,

Saudade, quem me dera pudesse voltar no tempo,

Viver a profecia por mais um momento

estar novamente ao lado do povo

Pra ser feliz de novo!

Assim, segue a Nossa majestade pelas ruas da cidade, melodias e canções

Sambistas em solo sagrado fazem batucada

Eu vi tia Surica ser coroada!

Meu manto é sagrado

O céu mais azul

Portela Guerreira meu Cruzeiro do Sul

No bailar o fascínio de uma porta-bandeira...

Sou eu, Paulo Benjamim de Oliveira!