Ilustres Ilusões

(3, 2, 1, the beat)

Deixa, deixa, deixa (Deixa dizer o que penso nessa vida)

(Precisa demais)

Precisa demais desabafar

Bombardeada por caos

Criando ilustres ilusões (Criando ilustres ilusões)

Alguns bancam os álbuns, querem meu mal

Porém todos não passam de mero mortal

Tentando dar seu golpe fatal (Seu golpe fatal)

Sei que tudo isso que eu sinto

Não é normal

Chorei de doer o peito, de tristeza e de saudades

Algumas vezes de raiva e outras de medo

Mas também chorei de muita felicidade

Por ter conseguido encarar o medo

Por estar em paz instante da raiva

A saudade transformei em esperança

Pra tirar do peito o que arde e a alma

Tem vezes que a vida é só lamento

E outras tudo acontece ao mesmo tempo

Peço que esse vento traga um momento

Tem vezes que a vida é só lamento

E outras tudo acontece ao mesmo tempo

Peço que esse vento traga um momento

Anseio pelo dia em que as noites sombrias não me assustam mais

Eu quero tempos de qualidade com a paz

Que eu acorde do pesadelo para sonhar mais

Que a alegria seja tão intensa

Para que a tristeza não seja sagaz

Tô me livrando dos carcos, dos laços destraçados

Vou construir algo novo pra repor que foi quebrado

Pra repor que foi quebrado

Tem vezes que a vida é só lamento

E outras tudo acontece ao mesmo tempo

Por enquanto o vento sinto o bom momento

Eu cansei de andar em círculos

E ver que eu não chego a lugar nenhum

Num cativeiro de desejos, emoções, ilusões

Não vejo escape algum

É que minha vida é como um deserto do Saara

Onde o calor acaba anoitecendo

E o frio da solidão me faz perecer

Andando na areia eu vejo um mundo em que eu vivo em paz

Pensando em escolhas que eu fiz

Que deixei pra trás

Se eu não puder viver minha vida como uma viagem

Prefiro passar o resto como uma miragem

Onde vejo um futuro bem melhor pra mim

Melhor pra mim

Eu imagine o furacão que há dentro de mim se acalmando

Eu acredito até o fim

Eu estive tomando vinho do Erick Abadu

Em praia de águas doces, tão longe de tudo

Pensando como se fosse a rainha desse mundo

Da escola sou out, penso tanto no futuro

Tão acelerado como os dias passam

Eu ando precisando de um girasmo no mato

Eu ando alucinando feito fogo fato

Correndo atrás dos sonhos com as mãos descalços

Com quem sempre esteve aqui eu tô fechado

É claro, pra quem veio pelo hype não encontraram nada

Eu olhei aqui na foto e vocês nem tava

Que eu lembro sempre pisei fácil no candeco fraco

Botei a cara a tapa, nunca foi desgraçado

Questiono meus métodos, não os resultados

Meu arrependimento seria não ter tentado

Me olho no espelho e só enxergo abrado

Nessa estrada esburacada eu já fiz tanta essa viagem

Que até decorei os buracos, hoje admiro a paisagem

Sempre tirando onda máxima, uma culpa estanada

Pra alcançar tem que correr, pego atenção, então forte abraço

Ah, ah, ah, ah, ah, ah