Orinxalá, destina seu caminhar ao reino do quarto alafin de oyó
Alá, majestoso em branco marfim consulta o ifá e assim no odu, o presságio cruel
Negando a palavra do babalaô
Soberano em seu trono, senhor vê o doce se tornar o fel
Ofereça pra Exú... Um ebó vai proteger penitência de Exú, não se deixa arrefecer
Ele rompe o silêncio com a sua gargalhada é cancela fechada, é o fardo de dever
Mas o dono do caminho não abranda foi vinho de palma, dendê e carvão sabão da costa Pra lavar demanda e a montaria o leva à prisão o povo adoeceu, tristeza perdurou nos sete anos de solidão
Justiça maior é de meu pai Xangô
Traz água fresca pra justiça verdadeira (meu pai Xangô mora no alto da pedreira)
Preceito nagô a purificar
Desata o nó que ninguém pode amarrar transborda axé no ibá e na quartinha pra firmar Tem acaçá, ebô e ladainha
Oní sáà Wúre! Awure awure!
Quem governa esse terreiro ostenta seu adê
Ijexá ao pai de todos os Oris rufam atabaques da Imperatriz
Written by: Daniel Paixão, Jorge Arthur, Me Leva, Miguel da Imperatriz, Thiago Meiniers, Wilson Mineiro