歌詞
Qual a magia de andar pé ante pé
Sobre o tempo como fio de prumo
Convencido que o rumo se faz em linha reta
A vista, que de olhos cerrados arrumo,
Estende-se para lá do corte da meta
O tempo em seta cabe todo num sopro
Pesa o mesmo que o fumo
Começo o recital nostalgia é sinal
De que a vida não vem em vão
Custou mas afinal eu sabia o final
Viria para me ensinar mais uma lição
Não queiras julgar o que eu fiz no passado
Se ainda está a rodar o filme para quê ficar filmado?
Mais cedo ou mais tarde
O amor vai dissolver-se, o ódio vai dissipar-se
Tu queres libertar-te ou ser escravo de uma visão?
Nada vem pra ficar
Eu não vejo a hora
Nem a quero apressar
Quem sou
Também vive a mudar
Caiu tudo e agora
Bora recomeçar
Não fiques triste, lamentações só erguem muros
Vais começar aos tropeções e acabar aos murros
Mas assim não vais derrubá-los e eles vão cegar-te
E então vais dar por ti cercado quando quiseres ver o mundo
Olha para mim agora, olha para ti agora
Esquecido que esta vida é só um momento e só viste
Que tinha passado quando era tarde para agarrá-lo
Por isso fecho o recital a gritar "Memento Mori"!
Written by: Afta 3000, João Lourenço, Tinta Persona, Westah, Zé Zambujo

