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歌詞

A herança tribal mais evidente tá no dente por dente
De todo gueto E nem precisa ser vidente
Pra saber que a chapa quente não vai ser suficiente
No confronto com o império, porque não é consciente
A cabeça que mais rola é a cabeça de nêgo
Como a Terra Prometida, tá bem longe o sossego
A impotência contra o Estado se aprende desde a infância
É pau, é pedra contra a mira de longa distância
E a esperança, essa é excessão
Continua sempre sendo um em um milhão
Que vai ter pseudônimo de fulaninho ou fenômeno
E todo resto vai permanecer anônimo
Colarinho branco, colarinho branco, dono de banco
Na Argentina é death metal ao invés de tango
Em todas calles que vão virando lares
No Hemisfério Sul, ao longo dos sete mares
Adubale para Oya
Adubale
Adubale para Oya
Banho de cheiro é proteção
Adjá tocou, batá-cotô ecoou
Batá-cotô ecoou
Amarrou minha oração
Então, já não tem como esconder os estragos
Cresce a passos largos, a violência em Lagos
E nos largos da Batata ou da Concórdia
Cê há de concordar, tá no domínio da discórdia
Como é que pode a coisa ficar assim?
Chacina social que parece não ter fim!
E quando rola essas conversas
Sempre o assunto acaba sendo em algum instante
Independente de quem tá junto
O assassinato do Sabota via Taurus ou Rossi
Só que assim como a flecha que matou Oxóssi
A bala cala o cara mas não cala a lenda
E isso é impossível por à venda, ou tampouco se apagar
Ficar pra trás, a nossa parte a gente faz, essa vai pra ele
E mais: dedico de coração a todos trutas
Que trincam na Urbália, Manguetown e Kalakuta
Adubale para Oya
Abubale para Oya
Adubale
Adjá tocou, batá-cotô ecoou
Batá-cotô ecoou
Amarrou minha oração
Adubale para Oya
Banho de cheiro é proteção
Adubale pra Oxossi e para Oya
Adubale pra Oxossi e para Oya
Written by: Céu, Dengue, Lurdez da Luz, Rica Amabis, Rodrigo Brandão, Tony Allen
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