Intro

Que nunca falte o pão na mesa de um filho teu

Tô na minha luta e seja o que o senhor quiser

E nem que eu ande no vale da sombra

Não temerei que eu vou tá pesadão

Eu saio pra rua e faço meu papel

Se eu Chego em casa tarde e vou comer sozinho

É o preço que eu pago pra tá nisso

Eu não vou reclamar já foi bem mais difícil eu sei (eu sei)

Eu canto pra quem quer me ouvir eu

Me vejo em quem me escuta

Do busão lotado pra casa de show lotada

E o dinheiro entrando como nunca

olho pra minhas filha e vejo um mundo lindo

Saio pra rua e o ódio me corrompe

São coisas que eu já devia ter dito

Coisas que eu podia ter feito antes

Porque ele te livrará do lado do passarinheiro

E da peste perniciosa

Ele te cobrirá com as suas penas me debaixo das suas asas te confiará

A sua verdade será o seu escudo

Não terá medo do terror de noite

Nem da seta que voa de dia

Nem da peste que anda na escuridão

Nem da mortandade que assola o meio dia

Mil cairão ao teu lado

E dez mil a tua direita

Mas não chegará a ti

São coisas que eu já devia ter dito