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PERFORMING ARTISTS
Riça
Riça
Performer
Rokelhe
Rokelhe
Performer
Jose Leal
Jose Leal
Performer
António Roque Silva
António Roque Silva
Performer
José Poças
José Poças
Remixer
Pedro Castro
Pedro Castro
Drums
COMPOSITION & LYRICS
Jose Leal
Jose Leal
Songwriter
António Roque Silva
António Roque Silva
Songwriter
José Poças
José Poças
Co-Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Jose Leal
Jose Leal
Producer
José Poças
José Poças
Mastering Engineer

Στίχοι

(Verso Riça) Não peço menos que o universo todo Guarda os ditados, nada me pode dar cabo dos sonhos Velho tolo, tira me a puta da pata do ombro Vais te lembrar do nome quando estiveres a soro Não prendem esta cigarra, eu sou ambulante Eu não nasci pra vir a morrer um rato do campo Eu tenho planos e no meio de tantos Já só me falta ser maior de idade, longe desta antro cansado Quero fumo, ruído Tudo o que é proibido Cenário citadino Pa singrar como indivíduo Farto de hortas e silvas Erva e terra nas tilhas Maldita vila, fede a merda Anis e naftalina Farto de metediços Com telhado de vidro A mamar subsídios Nem sabem o que é um livro Tou farto de ser contido Olhado como um esquisito Não, eu não saí do circo Se ainda moro neste sítio Na bouça não há quem me ouça Já só venho aqui pra dormir e mudar de roupa Parolos só querem novela, vício e bola Carro, casa, casamento, cachopos e cova Cotas reprovam com a cabeça Oxalá não te aconteça nenhuma surpresa E tenhas que voltar à mesma casa Que rejeitaste outrora, essa porta vai estar trancada Rapaz tu toma nota O tiro sai pela culatra (Outro) Ninguém leva a sério o que diz o puto Aos olhos desses velhos sou um sabe tudo Ninguém leva a sério o que diz o puto Dizem que lá na cidade eu vou ser mais um vulto Com vergonha das origens e acabar maluco mas (Refrão) Não quero morrer nesta terra em vão Ser o que não tenta O meu lugar não é na procissão Sou uma ovelha negra Só quero bazar desta terra e não Voltar sem ser lenda E no final verás quem tem razão Então lembra te (Verso Rokelhe) Aqui não há tronos de ferro Quem é rei mora fora, quem reina aqui é cego As vistas que refiro são como um dilúvio eterno Quem não anda pelo esgosto treina com um Splinter térreo É tão simplório Já vi um Moto Rato se tornar Ratatui sóbrio Já vi um Topo Gigio perder o ar de campónio Quando trocou o vazio por um lugar mais erróneo Mas eu adoro este inferno Cá o Jerry e o Timóteo são assassinos em série Toda esta adrenalina move o Porto pós moderno Aceita que dói menos, pois não há outro remédio São ruídos, ruelas, rateres, rodas e rasgões Controlados por Speedies ou Mickeys com mutações São viagens a dois com destino para pensões Não há amor num lar de ratos, no máximo há lesões Mas corre até com as quatro patas bambas Ou morre como um cobaia de Hamelin Não há equipa de resgate tipo Bernardo e Bianca Nem o próprio Rato Basílio aguenta o chinfrim É a movida que nos move, habitua te A noite é uma criança Pequeno Stuart Este sítio é perdição, então procura te Porque o trilho para nirvana tortura te
Writer(s): António Roque Silva, Jose Leal Lyrics powered by www.musixmatch.com
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