Vídeo musical

Emicida & Drik Barbosa - Sementes
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Presentada en

Créditos

PERFORMING ARTISTS
Nave
Nave
Sampler
Emicida
Emicida
Performer
Drik Barbosa
Drik Barbosa
Performer
Mauricio Cersosimo
Mauricio Cersosimo
Remixer
Fejuca
Fejuca
Acoustic Guitar
Xexeu
Xexeu
Flute
COMPOSITION & LYRICS
Nave
Nave
Composer
Thiago Jamelão
Thiago Jamelão
Composer
Emicida
Emicida
Songwriter
Drik Barbosa
Drik Barbosa
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Nave
Nave
Producer
Emicida
Emicida
Recording Engineer
Mauricio Gargel
Mauricio Gargel
Mastering Engineer
Fejuca
Fejuca
Recording Engineer
Xexeu
Xexeu
Recording Engineer

Letras

Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito cedo É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto sem tumulto Não existe atalho, em resumo Crianças não têm trabalho, não, não, não Não ao trabalho infantil Desde cedo, 9 anos Era um pingo de gente Empurrado a fórceps pro batente O bíceps dormente, a mão cheia de calo Treme, não aguenta um lápis No fundão de São Paulo (putz) Se a alma rebelde se quer domesticar Menina preta perde infância, vira doméstica Amontoados ao relento, sem poder se esticar Um baobá vira um bonsai, é só assim pra explicar Que o nosso povo nas periferia Precisa encher suas panela vazia Dignidade é dignidade, não se negocia Porque essa troca leva infância, devolve apatia E é pior na pandemia Sobra ferida na alma, uma coleção de trauma Fora a parte física e nós já tá na crítica Pra que o nosso futuro não chore A urgência é: precisamos ser melhores, viu? Se tem muita pressão Não desenvolve a semente É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, sol e tempo Que botão vai se abrir? É muito triste, muito cedo É muito covarde Cortar infâncias pela metade Pra ser um adulto sem tumulto Não existe atalho, em resumo Crianças não têm trabalho, não, não Crianças não têm trabalho, não Não ao trabalho infantil Com oito ela limpa casa de família Em troca de comida Mas só queria brincar de adoleta Sua vontade esconde-esconde Já que a sociedade pega-pega Sua liberdade e transforma em tristeza Repetiu na escola por falta Ele quer ir mas não pode Desigualdade é presente E tira seus direitos sem escolha Trabalha ou rouba pra viver Sistema algoz, que o arrancou da escola E colocou pra vender bala nos faróis Em maioria, jovens pretos de periferia Que tem direito a vida plena Mas só conhece o que vivencia Insegurança, violência e medo Trabalho infantil é um crime E tem cor e endereço Prioridade nossa É assegurar que cresçam e floresçam Alimentar a potência delas A liberdade delas não tem preço Merecem o mundo como um jardim E não como uma cela Se tem muita pressão Não desenvolve a semente, não É a mesma coisa com a gente Que é pra ser gentil Como flor é pra florir Mas sem água, sol e tempo Que botão vai se abrir? (Me diz) É muito triste, muito cedo É muito covarde (muito) Cortar infâncias pela metade (é quente) Pra ser um adulto sem tumulto Não existe atalho, em resumo (diz) Crianças não têm trabalho, não, não Não, crianças não têm trabalho, não Apenas não ao trabalho infantil
Writer(s): Emicida, Vinicius Leonard Moreira, Thiago Jamelao, Dri Barbosa Lyrics powered by www.musixmatch.com
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