Video musical

Video musical

Créditos

ARTISTAS INTÉRPRETES
Rashid
Rashid
Intérprete
Rapadura
Rapadura
Intérprete
COMPOSICIÓN Y LETRA
Rashid
Rashid
Composición
Rapadura
Rapadura
Composición
Skeeter
Skeeter
Composición
PRODUCCIÓN E INGENIERÍA
Skeeter
Skeeter
Producción

Letra

(Isso é Rashid e Rapadura, leque)
(Tá pensando o quê?)
1, 2, 1, 2
Aí, no interior do cantar
As porteiras não fecham
Deixam frestas
Entre os campos belos, cantos raros
(Inte-interior)
No interior do seu lar
(Vai segurando)
As porteiras não fecham
(Rashid e Rapadura, moleque)
Deixam frestas
Entrem nos campos belos, cantos raros
(Aham, aham)
(No interior, o terror)
Que nem Arana o pai mete caneta
(Aham)
Com tanta essência na escrita
Que faz as folha branca
Terem certeza que são preta
(Aham)
Meu alvo são inimigos do gueto
Eu não ligo pra MCs
Tô mais focado em eliminar os boleto
(É!)
É o show do explorador na Amazônia
E fica só o odor
Que cheiro é esse?
É o cheiro da colônia
Nova Babilônia, mesma lama, mesmo drama
Mesma trama de um sistema silenciador de Marianas
Descrevo aqui melhor que Pero Vaz
Ligo o Brasil em linhas
Coisa que nem o metrô faz
Por isso a riqueza eu ressalto
De quem andava na estrada de terra
E hoje tem respeito no asfalto
Brasil multifacetado, de Alcione a Sandrão
Não pode fazer da face de Ana Paula o padrão
(Aham)
Quem desrespeita o interiorano erra
(Erra)
Como quem vê o índio como turista
Na sua própria terra
Ali onde a vida é precária
Enxerguei as precata pisando o calcário
Magia que dilata a figura de lata
Do que é necessário
Mas essa levada é do Rapadura então vou parar
Um dos melhor speedflow
Que cê ouviu vem do Ceará
(Oxe!)
Eu sou Michel mas eu vim sem temer
Girando os interior desse Brasil, eu e o Mister
E como nóis faz o chão tremer
Pra medir nossos skill
(E aí?)
Cês vão ter que utilizar a escala Richter
No interior do cantar
(E aí?)
As porteiras não fecham
Deixam frestas
Entre os campos belos, cantos raros
(Inte-interior)
No interior do seu lar
As porteiras não fecham
Deixam frestas
Entrem nos campos belos, cantos raros
(No interior, o terror)
Hã, oxe!
Na saga dos camponeses
Entre espantalhos soezes
Meus galhos cortam os verdes
Em fotossínteses
Agrários arrotam meses
De escassezes
Trabalho de seres
Derrotam Deuses
Em foco, em sínteses
Traz a composição
Que eu desafio o chão
E o risco em Morteiro
Como a transposição
Do Rio São Francisco
Em Monteiro
Pois os sons são mais secos
Que um Semiárido inteiro
Abre os dons, fecha os cercos
Desse game, pálido arteiro
Virado no diacho
Ressalto o salto contra a decida
Macho, não me vi por baixo
No Alto da Compadecida
Em contra partida
Ao contexto de Ariano Suassuna
Vou contra a batida
E o texto vai pareano e se assuma
Em forma operária
Fora o Frame
(Fora)
Outrora a quem viesse ter
Reforma agrária
Fora Temer
Aurora em BSB
Guerra improdutiva
Cobra a sobra à alguém de SP?
Ocupa a terra improdutiva
E dobra o MST!
Volte ao fraldário MC
Seu berçário é no ABC
Alcoólicos Anônimos bebês
Querem BBB
Cê quer ser? Faça como CQC
Que eu faço mais ligações entre estados que um DDD
Mostro o Brasil de A à Z!
Não um Brazil com Z
De zero na escola
Não vim pra dizer
Mas sim pra fazer
E não quero cola
Decora
É que eu sou rap desde o primário
E sou sertanejo antes de ser universitário
Cês pegaram o páreo?
No interior do cantar
As porteiras não fecham
Deixam frestas
Entre os campos belos, cantos raros
(Inte-interior)
No interior do seu lar
As porteiras não fecham
Deixam frestas
Entrem nos campos belos, cantos raros
(No interior, o terror)
Hey!
É muita extensão geográfica pro IBGE
(Oh-oh-oh, oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh)
Essa expansão neográfica MG/CE
Densidade demográfica
Máquina fonográfica
(Oh-oh-oh)
Com identidade plástica
Então para! Nem com RG, cê é!
(Oh-oh-oh, oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh)
Não é produto da CCE porque minha luz não é flash
Nosso rap tem tanta vida que ele quase se mexe
Fora do hack and slash
Xique-chico e eu tipo maîtres
(Oh-oh-oh)
Encaixo o povo no topo, meu rap game é tetris
Mestres em culto!
(Oh-oh-oh, oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh)
A massa pop tá até tendo fobia
Sou matuto!
Igual Mazzaropi até feno assobia
Sou astuto!
Enquanto o terreno sobia
(Oh-oh-oh)
Mandava descer ao luto
Sua raça top, morte a xenofobia!
Desde pequeno eu sabia o caminho é itinerante
(Oh-oh-oh, oh, oh-oh-oh, oh-oh-oh)
Tendo que cruzar ares com cortante até o estirante
Do interior pro interior, é a sina do retirante
(Oh-oh-oh)
Do interior pro interior
Esse rap é tipo um transplante
(OK)
(No interior, o terror)
(Preste atenção, então)
(Tire a conclusão)
(Salve o coração que é pros irmão persistir)
(Interior)
(No interior)
(No interior)
(Teu poder, poder)
(Seja como for)
(E aonde for)
Written by: Rapadura, Rashid, Skeeter
instagramSharePathic_arrow_out

Loading...