Video musical

Video musical

Créditos

ARTISTAS INTÉRPRETES
redoma
redoma
Intérprete
Luís Neto
Luís Neto
Remixer
Joana Rodrigues
Joana Rodrigues
Flauta dulce
Carolina Viana
Carolina Viana
Voz principal
COMPOSICIÓN Y LETRA
Joana Rodrigues
Joana Rodrigues
Composición
Carolina Viana
Carolina Viana
Autoría
PRODUCCIÓN E INGENIERÍA
Gonçalo Peixoto
Gonçalo Peixoto
Masterización
Joana Rodrigues
Joana Rodrigues
Producción

Letra

Estou cercada por homens gigantes
Nos ombros trazem cordas e armas possantes
É, pois, uma cilada que eu já vi muito antes
Postos em fileiras pra enfrentar flagrantes
Ratos fazem filas pra evitar semblantes
Dos escombros fazem casa, muros lancinantes
Não é pra ser morada, é só pra figurantes (pois)
Essa fez-se tão escassa, é só pra visitantes
“Nem tente, siga em frente”
Decadente é a verdade que adormece,
cegamente diluída na cidade que obedece,
francamente poluída, quantidade que enlouquece (pois)
Já não sobra gente, (pois) esquece!
Limitadas por razões cortantes
Pessoas são forçadas a serem distantes
Prontamente caladas, não são protestantes
Sem querer, já estão marcadas como irrelevantes
Pois, pois, pois
Se eu não chegar a lugar algum,
Levem-me na correnteza de um rio leve
Por este andar nunca vou ter nenhum (pois)
Tanto pra lutar e uma vida tão breve
Se eu não chegar a lado nenhum,
Levem-me na correnteza de um rio breve.
Ando à procura de um lugar comum (pois)
Para estender o meu corpo, antes que este me leve
É raro sobrar gente, só os ambulantes
É sobre roubar gente, bolsos abundantes
Não os de toda a gente, só os dos gigantes x2
Olhos postos no além,
Os homens de tão grandes não veem ninguém
No lugar das pupilas, pupilas não têm
Andam a medir vilas pra ver quem mais tem
Mandam queimar as filas porque lhes convém
Dormem da mesma forma se queimam alguém
Acaso, é até, talvez, porque lhes saiba bem
Pisam ossos, são os nossos
Os destroços são pescoços esmagados pelo chão
Docilmente, misturados no betão
Bruscamente, aproveitados, porque não?
Certamente, para uma nova construção
Fachada, gentilmente, esculpida a cinzel
Será que desta vez vamos ter um bordel?
A realidade crua hoje é tão cruel
Não é pra ser morada, é só mais um hotel
Written by: Carolina Viana, Joana Rodrigues
instagramSharePathic_arrow_out

Loading...