Paroles

Na madrugada acordou O fuso o enganou Sem pensar, foi pro elevador Nem se abalou, não virou Pra moça do bar olhar A capital despertou Pro hotel então voltou Eram dez quando telefonou Pediu café, leu em pé O velho jornal, local Está sempre só Não sente falta Está sempre só Da sombra não se separa Está sempre só... No taxi, o frio deixou O calor do motor esquentar O seu rosto sem cor, seco demais De um lugar, distante pra se lembrar Na areia gasta do mar No cinza do olhar, relembrou Era setenta e oito, livre afinal Sentiu ser, seu próprio prazer mudou Já estava só Não se importava Já estava só Sua estrada fôra traçada Já estava só Está sempre só Não sente falta Está sempre só Da sombra não se separa Está sempre só... Na areia gasta do mar No cinza do olhar, relembrou Era setenta e oito, livre afinal Sentiu ser, seu próprio prazer Sem ser formal E nem sentimental Livre afinal
Writer(s): Eduardo Motta, Edna Marcia Lopes Lyrics powered by www.musixmatch.com
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