My Life

Desde os tempos de caçula que o coração ainda pula som de melodias Quero puder olhar pra trás e sentir Que fui capaz de dar valores á cria Sentar na mesa com os velhotes com a Mulher e com a mascote e brindar à vida Olhar para cima e ser grato por nunca Ter cuspido no prato onde o rato comia Just live in my life... my life... my life Just live in my life... my life... my life Just live in my life... my life... my life Just live in my life... my life... my life Yeah 5 da matina e eu sem nada na mesa só tenho um rascunho Sinto que há tanto para dizer neste silêncio oportuno Aperta o cerco vejo correria lá pa porta do fundo Se vês o meu nome na jogada vais ter que levar com o meu cunho Por vezes eu faço-me de burro em plena terra de sábios Porque sinto que mesmo em silêncio já tentam ler os meus lábios Yeah E quanto mais afastado mais ouço falar estamos juntos E quanto mais acordado mais tenho que dormir sobre o assunto Vejo que a vida tem cor e eu nem sequer a maquilho Vejo que no escuro da noite, ainda carrego o meu brilho Focado no conteúdo no quadro não tem caixilho, Assino por baixo a caneta, nome de família é castilho. Life goes on, goes on, mil histórias e uma ruga No meio de dez que me dão sangue, vejo mais dez sangue suga Life goes on, goes on, no jogo do avança e recua Triste é viveres a vida do outro em vez de viveres a tua Just live in my life... my life... my life Só tou a viver a minha life boy Just live in my life... my life... my life Tcheca Tcheca Just live in my life... my life... my life Yeah, yeah Just live in my life... my life... my life Yeah, yeah Quando nem numa amizade distingues a honestidade do truque Só vejo interesse paletas e bregas por detrás de bué looks Vivem o presente da forma para que o futuro se caduque Acham-se reis do baralho mas no fundo não passam de duques Rés do chão lá na street era o nosso sétimo céu Mesmo com a gula dum pit tudo duvidia o pitéu Para uns caiu-lhes o véu da street deram o hala, hala Encostados á parede julgados pelo que traziamos na mala Mil vezes trancados, mas homem, a contar os dias honrado Do que na rua um rato a carregar a cruz de xibato Perdi-me em decotes, fezadas a botes de alta cilindrada Quando duas pernas chegavam para me ter feito á estrada Porque o tempo passa, entre quem fica e baza Muita gente se abraça, mas o que é real perdura Entre o sangue e a raça, a verdade e a farsa Muita historia ganha vida na rua... Desde os tempos de caçula que o coração ainda pula som de melodias Quero puder olhar pra trás e sentir Que fui capaz de dar valores á cria Sentar na mesa com os velhotes com a Mulher e com a mascote e brindar à vida Olhar para cima e ser grato por nunca Ter cuspido no prato onde o rato comia Just live in my life... my life... my life Just live in my life... my life... my life Just live in my life... my life... my life Just live in my life... my life... my life