म्यूज़िक वीडियो
म्यूज़िक वीडियो
क्रेडिट्स
PERFORMING ARTISTS
Original Buendía
Performer
VKTM
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Original Buendía
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Original Buendía
Producer
VKTM
Producer
गाने
E quando não houver mais espaço físico
Pra nossas vontades e sonhos mais enfáticos
Vão alegar que há no mundo desperdício
Fazer campanhas e convencer-nos do contrário
Vender a fome como a natureza humana
Vender a dor onde tudo capitaliza
Tudo é preço até as opressões mundanas
O que vale mais, a sua vida ou a Monalisa?
E tudo leva a um futuro indefinido
E tudo leva a crer que não teremos um passado
Toda população terá o coração ferido
Construindo casas dentro de um campo minado
A floresta queima e queima junto o futuro
Dos meus, dos seus. Tudo acaba em fumaça
Se morrermos todos não haverá sequer o luto
Não haverá o choro, será o fim de nossa raça
Estou cansado em lidar com esse cinismo
Ter que explicar sempre o mesmo passo a passo
"Reparta o pão" assim falava Cristo
"O mundo é assim mesmo" dizia o diabo
E pelos quatro cantos todo humano percebe
Que a vida não tem preço, e o que se sucede
E um sem fim de tanta dor que não dão nome
É crise atrás de crise e sempre há o que tem fome
E a culpa que tem nome e endereço
Não dá a cara, sequer o vejo
E terceiriza a culpa em grande ato de covardia
"A culpa é deles, é delas!" Grande mentira
Naturalizamos viver com ansiedade
Difícil de suprir todas demandas da cidade
Tem que ser feliz mesmo fazendo o que odeia
Ou colaborar sem estar com a carteira cheia
O sistema, ele nos responsabiliza
E quer que paguemos com as nossas próprias vidas
Um ano de trabalho pra comprar novo sapato
E o capitalista pode comprar um novo barco
Estou cansado em lidar com esse cinismo
Ter que explicar sempre o mesmo passo a passo
"Reparta o pão" assim falava Cristo
"O mundo é assim mesmo" dizia o diabo
Dói lá no futuro
O medo de repetir o passado
E o fim desse absurdo
Mora no que nos foi ceifado
O pouco é tudo
Mas no oráculo de vidro me foi vendido o mundo
O tudo é poucas
Poucas é o mundo
Nero, Calígula, Napoleão e agora isso?!
Sobrevivemos a tanto pra morrer de capitalismo?
Se somos nós contra eles, por que só nós que morremos?
Brigamos, nós!
Lutamos, nós!
Morremos, nós!
E vencem, vós?
Se eles não tem face, como enfrentar o inimigo?
Areia e sangue: nós, gladiadores para o circo
Eles, platéia. Nós, entretenimento vivo!
Para que existimos?
Ser apenas mão de obra em seu domínio
Para que existimos?
Para quê?
E quando não houver mais espaço físico
Pra nossas vontades e sonhos mais enfáticos
Vão alegar que há no mundo desperdício
Fazer campanhas e convencer-nos do contrário
Vender a fome como algo da natureza humana
Vender a dor onde tudo se capitaliza
Tudo é preço até as opressões mundanas
O que vale mais, você ou a Monalisa?
Written by: Original Buendía