Crediti

PERFORMING ARTISTS
Folklore 4
Folklore 4
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Erón Vaz Mattos
Erón Vaz Mattos
Songwriter
Guilherme Araújo Collares Da Silva
Guilherme Araújo Collares Da Silva
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Guilherme Collares
Guilherme Collares
Producer

Testi

Sou do tempo que rodeio
Se parava campo a fora,
Pinchando boi na picanha
Co\'a roseta da espora.
Trabalho no campo aberto
Naqueles tempos de outrora
Sou do tempo que rodeio
Se parava campo a fora.
O laço por ferramenta,
Gente campeira de fato,
Perícia nos braços rudes
E sem ter mais aparato,
Faziam virar de ponta
Bravios viciados no mato,
O laço por ferramenta,
Gente campeira de fato.
Pingos de toda a confiança,
Buenos de cincha e de patas,
Bem domados, sem ressábios,
De escramuçar de alpargatas.
Pechando xucros no encontro,
Sobre peiteiras de prata.
Pingos de toda a confiança,
De escramuçar de alpargatas.
Com sinuelo, apartar tropas,
Curar bicheiras a pealo.
Um laçava o outro garreava,
Fui testemunha e não calo,
Por preciosas gauchadas,
Tudo a pata de cavalo.
N\'alguma rodada feia
Todos saiam passeando,
Com o cabresto na mão
E o tirador se dobrando.
Mostrando o vento no lenço
E as esporas conversando;
Era assim naquele tempo,
Todos saiam passeando.
Era assim em outro tempo
O rodeio verdadeiro;
Hoje, sendo deturpado
O nosso idioma campeiro.
E o que foi tradicional,
Morreu na voz do povoeiro,
Era assim em outro tempo
O rodeio verdadeiro.
Written by: Erón Vaz Mattos, Guilherme Araújo Collares Da Silva
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