Jogo De Sombras (feat. Coreto)

Lembro em criança a brincar Entre a penumbra e a escuridão O tempo a não querer passar E com as mãos a imaginar Em pantominas de fulgor delírios Que brindam pelo ar Do quarto assustador Em fábulas de luz Hoje o corpo sucumbiu A essa inércia do sentir De olhos fechados reagiu A outros tempos a evoluir Exilado a endurecer sem sentir O tempo a não passar Onde foi o prazer De com a luz sorrir Em jogo com o tempo sempre a fluir Não entendia o interesse em dormir Hoje o corpo sucumbiu A essa inércia do sentir De olhos fechados reagiu A outros tempos a evoluir Exilado a endurecer sem sentir O tempo a não passar Onde foi o prazer De com a luz sorrir Saudades de um tempo sempre a fluir E agora forçado a adormecer Não chega um feixe de luz para viver