Letra

Me fiz ginete no lombo dos aporreados Pois herdeiro sou do finado tiaraju Bicho maleva e veiaco que bate basto Bate o pavor quando enxerga este xiru Eu nasci xucro e trago nas veia esta herança Me fiz ginete no lombo dos aporreados Gosto de ver o sangue escorrendo da espora Enquanto o mango vai pegando dos dois lados Já fiz cavalo para três pátrias gaúchas Pois sou herdeiro do finado tiaraju Bicho maleva e veiaco que bate basto Bate o pavor quando enxerga este xiru Me alegra muito a voz de larguem esse guacho Que sai bufando e urrando nas minhas esporas Enquanto o vento assobia no meu chapéu Eu abro o peito gineteando campo afora Enquanto o vento assobia no meu chapéu Eu abro o peito gineteando campo afora Faço bocudo endemoniado virar santo E burro xucro sai arrotando capim Até o cuiúdo da manada que era surdo Ouve meu nome e se ajoelha perto de mim Tenho por sina esse ofício lindo e bruto Trago de canha pelo forte e maneia Porque se o maula encasquetear que ele é mais macho Esbarra no braço de quem doma e gineteia Me alegra muito a voz de larguem esse guacho Que sai bufando e urrando nas minhas esporas Enquanto o vento assobia no meu chapéu Eu abro o peito gineteando campo afora Enquanto o vento assobia no meu chapéu Eu abro o peito gineteando campo afora E essa é a homenagem do Portal Gaúcho Aos homens que levam a vida no lombo de um cavalo Gineteando campo a fora
Writer(s): Jose Joao Sampaio Da Silva, Diego Augusto Muller, Walther Moraes Lyrics powered by www.musixmatch.com
instagramSharePathic_arrow_out