Letra

Cobre-te, canalha Na mortalha Hoje, o rei vai nu Os velhos tiranos De há mil anos Morrem como tu Abre uma trincheira Companheira Deita-te no chão Sempre à tua frente Viste gente Doutra condição Ergue-te, ó Sol de Verão Somos nós os teus cantores Da matinal canção Ouvem-se já os rumores Ouvem-se já os clamores Ouvem-se já os tambores Livra-te do medo Que bem cedo Há-de o Sol queimar E tu, camarada Põe-te em guarda Que te vão matar Venham lavradeiras Montadeiras Deste campo em flor Venham enlaçadas De mãos dadas Semear o amor Ergue-te, ó Sol de Verão Somos nós os teus cantores Da matinal canção Ouvem-se já os rumores Ouvem-se já os clamores Ouvem-se já os tambores Venha a maré cheia Duma ideia P'ra nos empurrar Só um pensamento No momento P'ra nos despertar Eia, mais um braço E outro braço Nos conduz, irmão Sempre a nossa fome Nos consome Dá-me a tua mão Ergue-te, ó Sol de Verão Somos nós os teus cantores Da matinal canção Ouvem-se já os rumores Ouvem-se já os clamores Ouvem-se já os tambores
Writer(s): José Afonso Lyrics powered by www.musixmatch.com
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