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Créditos
PERFORMING ARTISTS
Sérgio Godinho
Vocals
Jorge Palma
Vocals
Alex
Bass
Kalú
Drums
FLAK
Electric Guitar
Zé Pedro
Electric Guitar
Jorge Cervantes
Recorder
Nuno Roque
Recorder
COMPOSITION & LYRICS
Palma's Gang
Arranger
PRODUCTION & ENGINEERING
Palma's Gang
Producer
Jorge Cervantes
Mastering Engineer
Fábio Henriques
Mixing Engineer
Paulo Pulido Valente
Producer
Joana Arouca
Producer
Vera Gomes
Producer
Ângela Rebelo
Producer
Nuno Roque
Engineer
Letra
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Cartas de amor
Escrevi-te eu tantas
Às tantas, aos poucos
Às tantas, aos poucos
Eu fui percebendo
Às tantas eu lá fui tacteando
Às cegas eu lá fui conseguindo
Às cegas eu lá fui abrindo os olhos
E nos teus olhos como espelhos partidos
Quis inventar uma outra narrativa
Até que um ai me chegou aos ouvidos
Era só eu a vogar à deriva
E um animal sempre foge do fogo
E mal eu gritei: fogo!
Mal eu gritei: água!
Que morro de sede
Achei-me encostado à parede
Gritando: Livrai-me da sede!
E o mar inteiro entrou na minha casa
E nos teus olhos inundados do mar
Eu naveguei contra minha vontade
Mas deixa lá, que este barco a viajar
Há-de chegar à gare da sua cidade
E ao desembarque a terra será mais firme
Há quem afirme
Há quem assegure
Que é depois da vida
Que a gente encontra a paz prometida
Por mim marquei-lhe encontro na vida
Marquei-lhe encontro ao fim da tempestade
Da tempestade, o que se teve em comum
É aquilo que nos separa depois
E os barcos passam a ser um e um
Onde uma vez quiseram quase ser dois
E a tempestade deixa o mar encrespado
Por isso cuidado
Mesmo muito cuidado
Que é frágil o pano
Que veste as velas do desengano
Que nos empurra em novo oceano
Frágil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto é um canto
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim?
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
Andas aí a partir corações
Como quem parte um baralho de cartas
E a tempestade deixa o mar encrespado
Por isso cuidado
Mesmo muito cuidado
Que é frágil o pano
Que veste as velas do desengano
Que nos empurra em novo oceano
Frágil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto é um canto
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim? (Mas isto é um canto)
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim? (Mas isto é um canto)
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim? (Mas isto é um canto)
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim? (Mas isto é um canto)
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mudemos de assunto, sim? (Mas isto é um canto)
E não um lamento
Já disse o que sinto
Agora façamos o ponto
E mude- (Mas isto é um canto)
E não um lamento
Mudemos de assunto, sim?
Writer(s): Sergio De Barros Godinho
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