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PERFORMING ARTISTS
Racionais MC's
Racionais MC's
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Mano Brown
Mano Brown
Songwriter

Lyrics

A lua cheia clareia as ruas do Capão Acima de nós só Deus, humilde, né, não? Né, não? Saúde! Plin! Mulher e muito som Vinho branco para todos, um advogado bom Cof, cof, ah! Esse frio tá de fuder Terça feira é ruim de rolê, vou fazer o quê? Nunca mudou nem nunca mudará O cheiro de fogueira vai perfumando o ar Mesmo céu, mesmo CEP no lado sul do mapa Sempre ouvindo um rap para alegrar a rapa Nas ruas da sul eles me chamam Brown Maldito, vagabundo, mente criminal O que toma uma taça de champanhe também curte Desbaratinado, tubaína tutti-frutti Fanático, melodramático, bon-vivant Depósito de mágoa, quem está certo é os Saddam, ham Playboy bom é chinês, australiano Fala feio e mora longe, não me chama de mano Ei, brother, hey, uhul! Pau no seu... ai Três vezes seu sofredor, eu odeio todos vocês Vem de artes marciais que eu vou de sig sauer Quero sua irmã e seu relógio Tag Heuer Um conto, se pá', dá pra catar Ir para a quebrada e gastar antes do galo cantar Um triplex para a coroa é o que malandro quer Não só desfilar de Nike no pé Ô, vem com a minha cara e o din-din do seu pai Mas pro rolê com nóis 'cê não vai Nós aqui, vocês lá, cada um no seu lugar Entendeu? Se a vida é assim, tem culpa eu? Se é o crime ou o creme, se não deves não teme As perversa se ouriça, e os inimigo treme E a neblina cobre a estrada de Itapecirica Sai, sai, sai, sai, sai Deus é mais, vai morrer pra lá zica (Eu quero ver você cantar) Não adianta querer, tem que ser, tem que pá' O mundo é diferente da ponte pra cá Não adianta querer ser, tem que ter pra trocar O mundo é diferente da ponte pra cá Tem que ser, tem que pá' O mundo é diferente da ponte pra cá Não adianta querer ser, tem que ter pra trocar Outra vez nós aqui, vai vendo Lavando o ódio embaixo do sereno Cada um no seu castelo, cada um na sua função (Tudo junto) Cada qual na sua solidão Hey, mulher é mato, a Mary Jane impera Dilui a rádio e solta na atmosfera Faz da quebrada o equilíbrio ecológico E distingue o Judas só no psicológico Ó, filosofia de fumaça, análise Cada favelado é um universo em crise Quem não quer brilhar, quem não? Mostra quem Ninguém quer ser coadjuvante de ninguém Quantos caras bom, no auge se afundaram por fama E tá tirando dez de Havaiana? E quem não quer chegar de Honda preto e banco de couro E ter a caminhada escrita em letras de ouro? A mulher mais linda sensual e atraente A pele cor da noite, lisa e reluzente Andar com quem é mais leal, verdadeiro Na vida ou na morte, o mais nobre guerreiro O riso da criança mais triste e carente Ouro e diamante, relógio e corrente Ver minha coroa onde eu sempre quis pôr De turbante, chofer, uma madame nagô Sofrer pra que mais, se o mundo jaz do maligno? Morrer como homem e ter um velório digno Eu nunca tive bicicleta ou vídeo-game Agora eu quero o mundo igual Cidadão Kane Da ponte pra cá, antes de tudo é uma escola Minha meta é dez, nove e meio nem rola Meio ponto a ver, hum, e morre um Meio certo não existe, truta, o ditado é comum Ser humano perfeito, não tem mesmo não Procurada viva ou morta a perfeição Errare humano est, grego ou troiano? Latim, tanto faz pra mim, 'fi de baiano Mas se tiver calor, quentão no verão 'Cê quer da um rolê no Capão daquele jeito Mas perde a linha fácil, veste a carapuça Esquece estes defeitos no seu jaco de camurça Jardim Rosana, Treze, Tremembé Santa Tereza, Valo Velho e Dom José Parque Chácara, Lídia, Vaz Fundão, muita treta pra Vinícius de Morais
Writer(s): Pedro Paulo Soares Pereira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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