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Emicida - É tudo pra ontem part. Gilberto Gil
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Emicida
Emicida
Performer
Gilberto Gil
Gilberto Gil
Performer
Thiago Jamelão
Thiago Jamelão
Electric Guitar
Mauricio Cersosimo
Mauricio Cersosimo
Remixer
COMPOSITION & LYRICS
Emicida
Emicida
Songwriter
Felipe Vassão
Felipe Vassão
Composer
Thiago Jamelão
Thiago Jamelão
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Felipe Vassão
Felipe Vassão
Producer
Mauricio Cersosimo
Mauricio Cersosimo
Mixing Engineer
Mauricio Gargel
Mauricio Gargel
Mastering Engineer

Lyrics

Talvez seja bom partir do final Afinal, é um ano todo só de sexta-feira treze Cê também podia me ligar de vez em quando Eu ando igual lagarta, triste, sem poder sair Aqui o mantra que nos traz o centro Enquanto lavo um banheiro, uma louça, querendo lavar a alma Na calma da semente que germina Que eu preciso olhar minhas menina A folha amarela, igual comida Envelhece, é a vida, acontece Com pessoa e documento É tão triste ter que vir Coisa ruim pra nos unir E nem assim agora Mano, vamo embora a tempo Viver é partir Voltar e repartir (É isso) Partir, voltar e repartir (É tudo pra ontem) Viver é partir Voltar e repartir Partir, voltar e repartir Vi árvores a derramar suas flores pra ninguém Tô zen no meu momento Coltrane anti-jazz Crianças tem o céu no alcance das mãos Irmão, será que há tempo de poder ser mais? Eu sei, caramba, nem estrelas são iguais Tem mais, vitória agora é uma fresta de Sol No fim das conta, Tetsuo é quem tinha razão Então todas areias da ampulheta, vão E as fotos amarelam, como os dentes As plantas, a gente, a chama A febre intermitente Vazia estrada, cheia caixa de entrada E de repente Uma luz quadrada quente, diz que Viver é partir Voltar e repartir Partir, voltar e repartir Viver é partir Voltar e repartir Partir, voltar e repartir O criador deixou a humanidade aqui na Terra e foi pra algum outro lugar do cosmos Um dia ele se lembrou de nós e disse: "Ah, eu deixei minhas criaturas lá na Terra, preciso ver o que elas se tornaram" Mas enquanto fazia esse movimento incrível de vir até aqui nos ver, ele pensou: "E se eles tiverem se tornado algo pior do que eu posso conceber? O melhor seria não ter um encontro pessoal com eles Vou fazer o seguinte: Vou me transformar em uma outra criatura para ver as minhas criaturas" Ele se transformou num tamanduá e saiu pela campina Em certo momento, um grupo de caçadores, munidos de bordunas e laços Se encostaram numa paisagem, avançaram sobre ele, o prenderam E levaram pro acampamento com a intenção óbvia de comê-lo Duas crianças gêmeas, que observavam a cena, evitaram que ele fosse levado para a fogueira Ele então se revelou para os meninos, e antes que os adultos descobrissem, acobertaram a sua fuga Do lado de uma colina, os meninos gritaram: "Avô, avô, o que você achou da gente, das suas criaturas?" E Deus respondeu: "Mais ou menos" Viver é partir Voltar e repartir (Morte é quando a tragédia vira um costume) Partir, voltar e repartir (Pra diferença da qual ninguém tá imune) Viver é partir Voltar e repartir (Mas ouça de alguém que nasceu num tapume) Partir, voltar e repartir (É só na escuridão que se percebe os vagalumes) Viver é partir Voltar e repartir Partir, voltar e repartir Viver é partir Voltar e repartir Partir, voltar e repartir Viver é partir Voltar e repartir Viver é partir Voltar e repartir Viver é partir Voltar e repartir Partir, voltar e repartir
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Felipe Adorno Vassao, Thiago Dos Reis Pereira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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