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8. Djonga - Eu
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Credits

PERFORMING ARTISTS
Djonga
Djonga
Performer
Coyote Beatz
Coyote Beatz
Performer
Arthur Luna
Arthur Luna
Remixer
COMPOSITION & LYRICS
Djonga
Djonga
Songwriter
Coyote Beatz
Coyote Beatz
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Coyote Beatz
Coyote Beatz
Producer
Ricardo "Menudo" Essucy
Ricardo "Menudo" Essucy
Mastering Engineer
Nicole Balestro
Nicole Balestro
Executive Producer
Paulo Corrêa
Paulo Corrêa
Executive Producer

Lyrics

Com uma obra voltada pro antirracismo O rapper mineiro Djonga É o único representante brasileiro Num prêmio internacional de hip-hop Conteúdo alienante que entorpece A psique dos jovens das periferias Com uma falsa sensação de representatividade Balançou o bagulho, bagulho aí entendido Como os velhos cercadinhos socioculturais que perderam o sentido Preconceitos caídos de podre Porque se eu fa-falasse: Um negro criminoso Eu seria racista, então exatamente foi o que eu quis colocar Tentei colocar que um lado desse jeito seria racista Um cantor de rap fez um show pra milhares de pessoas Nesse fim de semana As cenas de aglomeração chamaram atenção nas redes sociais Tô numa casa grande cercada de amigos Amigos? Só tô numa casa grande Narrei seu mundo igual Galvão, me amaram pique Sílvio Luiz, ó Vou terminar igual Casagrande Cuidei de todo mundo e esqueci de mim A rua quis fuder comigo, ela era minha amante Menino, olha o que fizeram com Luther King Quem caça Simonal, caça Bob e caça Gandhi De passar batido, primo, eu sempre passei longe Fui passar passando pelos cana e parei onde? Fede mijo e sangue, ainda bem que foi só uma noite Admiro os cria que tiraram mais de 11 ano Desgraçado tirou o resto da minha inocência Eu nem vi passando e acabou minha adolescência O que é seu, é seu, inclusive suas conta Acerta com Jesus que injustiça é consequência Antes de ser eu, eu sempre quis ser nós Agora só quero ser nós sem deixar de ser eu Entendi a diferença entre o líder e o boss É que um brilha se tu for luz, o outro brilha se tu for breu Humano demais pra ser tão bom pra você Humano demais pra não acertar e assumir Humano demais esse é seu ídolo Humano demais pra não aprender com isso aqui Sou tão só Tão eu Sou tão só Tão eu, é Tão eu A vingança é aquele prato que cê come frio Na vitória são vários pratos e uma mesa cheia A derrota é um prato raso e eu comendo sozinho Tô tipo Jonas perdido no bucho da baleia Eles te fazem Messias, mas preferem Barrabás E diferente de Pilatos, não lavo minhas mãos Fiz a multiplicação do peixe no bolso É o peixe no bolso que ajuda a multiplicar o pão Antes era pouco sapato, hoje até gente tem no meu pé É o que justifica o cheiro do chulé Confiei demais, só depois vi que Nem todo bicho de goiaba, goiaba é Desde criança querem meu CPF no lixo Tentou me cancelar, chegou atrasado Uns dia pra trás, olhei no fundo do olho da morte Sem entrar em detalhes, sorte que eu ando armado O espinho vem pra te mostrar que nem tudo são flores Coisas que me disseram numa esquina dessas Se orienta, moleque, às vezes passa batido Mas a vida não é um teatro e nem tudo é as peça Fácil lidar com o barulho que faz os convidado Foda é lidar com o silêncio que vem no fim da festa É o silêncio que me diz que apesar do sucesso Eu sigo com a corda no pescoço e com a mira na testa Humano demais pra ser tão bom pra você Humano demais pra não acertar e assumir Humano demais esse é seu ídolo Humano demais pra não aprender com isso aqui Sou tão só Tão eu Sou tão só Tão eu, é Tão eu Ganhei o mundo quando perdi a mim mesmo Perdi o jovem, eu perdi aquele cara cheio de tesão Bem louco e aventureiro Quer dizer, continuo maluco, mas só maluco Sumi das rede, o pai nunca teve tão on Deitei na rede, olhei pro céu e agradeci Na boca do povo cê se acha o bala Mas foi no olhar da minhas criança onde eu me reconheci É mais de 100.000 nos trend do Twitter Na rua ninguém, não vou levar vocês a sério Se o assunto é hipocrisia, nós tamo empatado O foda é que o desempate eu já sei o critério O tamanho da minha ambição cê não mede o quanto Eu tive meditando e juro que não mede pouco Às vezes penso em deixar essas fita mei' de canto Bem antes que eu me acabe ou mei' frustrado ou mei' que louco Já fui camisa nove, hoje eu faço o meio de campo Pros manin' que tá no ataque não tomar nem meio pipoco Quiser caô comigo, cagão, então vem quicando Sou preto no Brasil, qualquer mal pra mim é pouco Ganhei tanto dinheiro que vi que o problema não é o dinheiro É justamente a busca por dinheiro Meu Deus, me perdoe e deixe entrar no céu No buraco da agulha eu quero ser o camelo Eu acho que tem pessoas que já foram de baixo Talvez em outras encarnações E que nessa já estão num patamar superior Mas não é meu caso, entende? Eu não, eu já afundei na lama mesmo, entendeu? Eu sou o que há Não é com humildade dizer isso não Porque quem conhece e sabe de mim sou eu Eu sei o quanto eu sou sujo, mesquinho, avarento Invejoso, irado, desconfiado e Qualquer coisa a mais que cê possa botar, covarde, entendeu? Mentiroso Eu conheço, acontece que eu não gosto
Writer(s): Paulo Alexandre De Almeida Santos, Djonga Lyrics powered by www.musixmatch.com
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