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Credits

PERFORMING ARTISTS
Emicida
Emicida
Conductor
Pastor Henrique Vieira
Pastor Henrique Vieira
Performer
Mauricio Cersosimo
Mauricio Cersosimo
Remixer
Fejuca
Fejuca
Bass Guitar
Fióti
Fióti
Conductor
Dj Nyack
Dj Nyack
DJ
Jamah
Jamah
Choir Conductor
Thiago Jamelão
Thiago Jamelão
Choir Conductor
Michele Lemos
Michele Lemos
Acoustic Guitar
Silvanny Sivuca
Silvanny Sivuca
Percussion
Allan Abbadia
Allan Abbadia
Trombone
Fabiana Cozza
Fabiana Cozza
Background Vocals
Dudinha
Dudinha
Choir Conductor
Larissa Oliveira
Larissa Oliveira
Trumpet
Buga Sax
Buga Sax
Tenor Saxophone
COMPOSITION & LYRICS
Emicida
Emicida
Composer
Nave
Nave
Composer
Fejuca
Fejuca
Arranger
Allan Abbadia
Allan Abbadia
Arranger
PRODUCTION & ENGINEERING
Fejuca
Fejuca
Producer
Mauricio Gargel
Mauricio Gargel
Mastering Engineer
Marcelo Lima
Marcelo Lima
Creative Director
André Juventil
André Juventil
Creative Director

Lyrics

Ô-iô-iô, ô-iô-iô Ô-iô-iô-iô-iô-iô-iô A primeira vez que eu fui na África Meu amigo Chapa me levou num museu Que tem em Angola Que eles chamam de museu da escravidão E naquele lugar tinha uma pia Que tava escrito um texto na parede Que era mais ou menos assim Foi nessa pia que os negros foram batizados E através de uma ideia distorcida do cristianismo Eles foram levados a acreditar que eles não tinham alma Eu olhei pro meu parceiro E naquele dia eu entendi qual era a minha missão A minha missão cada vez que eu pegar Uma caneta e um microfone É devolver a alma De cada um dos meus irmãos e das minhas irmãs Que sentiu que um dia não teve uma Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Lá-ia, lá-ia, lá-ia Com o cheiro doce da arruda Penso em buda, calmo Tenso, busco uma ajuda Às vezes me vem um salmo Tira a visão que iluda É tipo um oftalmo E eu, que vejo além de um palmo Por mim, tu, ubuntu, algo almo Se for pra crer no terreno Só no que nóis tá vendo memo Resumo do plano é baixo, pequeno Mundano, sujo, inferno e veneno Frio, inverno, sereno Repressão e regressão É um luxo ter calma, a vida escalda Tento ler almas para além de pressão, perdeu Nações em declive na mão desse Barrabás Onde o milagre jás Só prova a urgência de livros Perante o estrago que um sabre faz Imersos em dívidas ávidas Sem noção do que são dádivas Num tempo onde a única que ainda corre livre aqui São nossas lágrimas Eu voltei pra matar tipo infarto Depois fazer renascer, estilo um parto Eu me refaço, farto, descarto De pé no chão, homem comum Se a benção vem a mim, reparto Invado cela, sala, quarto Rodei o globo, hoje tô certo de que Todo mundo é um Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Solta sua voz Municipal Vem com nóis assim, ó Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Cale o cansaço, refaça o laço Ofereça um abraço quente A música é só uma semente Um sorriso ainda é a única língua Que todos entendem Cale o cansaço, refaça o laço Ofereça um abraço quente A música é só uma semente Um sorriso ainda é a única língua Que todos entendem (tio) (Gente é pra ser gentil) Tipo um girassol Meu olho busca o sol Mano, crer que o ódio é solução É ser sommelier de anzol Barco a deriva sem farol Nem sinal de Aurora Boreal Minha voz corta a noite igual um rouxinol No foco de por o amor no hall Tudo que é bate tambor Todo tambor vem de lá Se o coração é o Senhor Tudo é África Pus em prática Essa tática Matemática, falô? Salve o quê, irmão? Enquanto a terra não for livre, eu também não sou Enquanto ancestral de quem tá por vir, eu vou E cantar com as menina enquanto germina o amor É empírico, meio onírico Meio Kiriku, meu espírito Quer que eu tire de tu a dor Que é mil volts a descarga de tanta luta Adaga que rasga com força bruta Deus, por que a vida é tão amarga Na terra que é casa da cana-de-açúcar? E essa sobrecarga frustra o gueto Embarga e assusta ser suspeito Recarga que pus, é que igual Jesus No caminho da luz, todo mundo é preto Ame pois Simbora que o tempo é rei Vive agora, não há depois Ser templo da paz Como um cais que vigora nos maus lençóis É um dois, um dois Longe do playboy Como monge sois Fonte como sóis No front sem bois Forte como nóis Lembra a rua é nois Tudo, tudo, tudo, tudo (é) Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, irmão, tudo (tudo, tudo, tudo) Absolutamente tudo (que nóis tem é nóis) Tudo que nóis tem é isso (tudo, tudo, tudo) Uns aos outros (que nóis tem é) Obrigado, Municipal! Vejo a vida passar num instante Será tempo o bastante que tenho pra viver? Não sei, não posso saber Quem segura o dia de amanhã na mão? Não há quem possa acrescentar um milímetro a cada estação Então, será tudo em vão? Banal? Sem razão? Seria, sim, seria se não fosse o amor O amor cuida com carinho, respira o outro, cria o elo No vínculo de todas as cores Dizem que o amor é amarelo É certo na incerteza Socorro no meio da correnteza Tão simples como um grão de areia Confunde os poderosos a cada momento Amor é decisão, atitude Muito mais que sentimento Além do fogueira amanhecer O amor perdoa o imperdoável Resgata dignidade do ser É espiritual Tão carnal quanto angelical Não tá num dogma, ou preso numa religião É tão antigo quanto a eternidade Amor é espiritualidade Latente, potente, preto, poesia Um ombro na noite quieta Um colo para começar o dia Filho, abrace sua mãe Pai, perdoe seu filho Paz é reparação Fruto de paz Paz não se constrói com tiro Mas eu o miro, de frente A minha fragilidade Eu não tenho a bolha da proteção Queria eu guardar tudo que amo No castelo da minha imaginação Mas eu vejo a vida passar num instante Será tempo o bastante que tenho pra viver? Eu não sei, eu não posso saber Mas enquanto houver amor Eu mudarei o curso da vida Farei um altar pra comunhão Nele eu serei um com um Até ver o ubuntu da emancipação Porque eu descobri o segredo que me faz humano Já não está mais perdido o elo O amor é o segredo de tudo E eu pinto tudo em amarelo Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é (hey, hey, hey) Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é nóis Tudo, tudo, tudo Que nóis tem é Meu nome é Emicida E eu humildemente acho que nós fizemos história Nesse dia maravilhoso Obrigado, São Paulo! Obrigado Theatro Municipal! Que noite histórica!
Writer(s): Leandro Roque De Oliveira, Vinicius Leonard Moreira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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