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Credits

PERFORMING ARTISTS
Thaíde & DJ Hum
Thaíde & DJ Hum
Performer
COMPOSITION & LYRICS
DJ Hum
DJ Hum
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
Thaíde & DJ Hum
Thaíde & DJ Hum
Producer

Lyrics

Que saudade do meu tempo de criança Quando eu ainda era pura esperança Eu via minha mãe voltando pra dentro do nosso barraco Com uma roupa de santo debaixo do braço Eu achava engraçado tudo aquilo Mas já respeitava o barulho do atabaque E não sei se você sabe, a força poderosa Que tem na mão de quem toca Um toque caprichado, santo gosta Então me preparava pra seguir o meu caminho Protegido por meus ancestrais Antigamente o samba-rock, blackpower, soul Assim como o hip-hop era o nosso som A transa negra que rolava as bolachas A curtição do pedaço era o La Croachia Eu era pequeno e já filmava o movimento ao meu redor Coreografias, sabia de cor E fui crescendo rodeado pela cultura afro brasileira Também sei que já fiz muita besteira Mas nunca me desliguei, das minhas raízes Estou sempre junto dos blacks que ainda existem Me lembro muito bem do som e o passinho marcado Eram mostrados por quem entende do assunto E lá estavam Nino Brown e Nelson Triunfo Juntamente com a funk cia que maravilha (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) Calça boca de sino, cabelo black da hora Sapato era mocasin ou salto plataforma Gerson Quincombo mandava mensagens aos seus Toni Bizarro dizia com razão, vai com Deus Tim Maia falava que só queria chocolate Toni Tornado respondia (pode crê) Lady Zu avisava, a noite vai chegar E com Totó inventou o samba soul Jorge Ben entregava com Cosa Nostra E ainda tinha o toque dos Originais Falador passa mal rapaz Saldosa maloca, maloca querida Faz parte dos dias tristes e felizes da nossa vida Grandes festas no Palmeiras com a Chic Show Zimbabwe e Black Mad eram Company Soul Anos 80 comecei, a frequentar alguns bailes Ouvia comentários de lugares Clube da Cidade, Guilherme Jorge Clube Homes, Roller Super Star Jabaquarinha, Sasquachi, como é bom lembrar Agradeço a Deus por permitir Que nos anos 70 eu pudesse assistir, Vila Sezamo Numa década cheia de emoção Hooligueler entortando garfos na televisão Dez anos de swing e magia Que começou com o Brasil sendo tri-campeão (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) O tempo foi passando, eu me adaptando Aprendendo novas gírias, me malandreando Observando a evolução radical de meus irmãos Percebi o direito que temos como cidadão De dar importância a situação Protestando para que achamos uma solução Por isso o black power permanece vivo Só que de um jeito bem mais ofensivo Seja dançando break, ou um dj no scratch Mesmo fazendo graffiti, ou cantando RAP Lembra do função, que com gilette no bolso Tirava o couro do banco do buzão Uma tremenda curtição E fazia na calça a famosa pizza No centro da cidade as grandes galerias Seus cabelereiros e lojas de disco Mantém a nossa tradição sempre viva Mudaram as músicas, mudaram as roupas Mas a juventude afro continua muito louca Falei do passado e é como se não fosse Por que eu vejo a mesma determinação no hip-hop Black power de hoje (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) (Que tempo bom, que não volta nunca mais) Essa é nossa homenagem, a todos aqueles que fizeram parte ou curtiram black power Luiz Carlos, Africa São Paulo, Ademir Fórmula um Kaskata's, Circuit Power Bossa um, Super Som 2000, Transa Funk, Princesa Negra Cash Box, Musícalia, Galote, Black Music Alcir Black Power, e a tantos outros Obrigado pela inspiração (Pode crê, pode crê)
Writer(s): Dj Hum, Thaide Lyrics powered by www.musixmatch.com
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