Lyrics

O pior dos piores Eu, o mais falso entre os falsos Meu pai me perdoa, mas se é de verdade essa porra, eu só entro descalço Deixei minha sandália lá fora, e a mentira do hype Caí de joelhos, lembrei que sou pó, antes de ligarem meu mic Eu venho em nome dos sem nome Trago notícias do front Trago sua dose num copo Do sangue puro da fonte No meu já falido corpo Trago uma fração do sopro Que colhi pelo caminho Da minha relação com loucos Com escravos que foram soltos Com velhos que foram outros Sábios tratados como monstros Trago o mel desses encontros Trago a dúvida da fé em si A oração que sobe torta O silêncio da resposta, que Corta, confunde e conforta Eu trago as dores dos cantores Toda solidão do palco A ilusão dos camarins E os rins marcados pelo álcool Trago aqui só o que de mim restou Ai de quem conhece quem eu sou Mas sei bem pelo que vim, enfim Pelo vento até o fim que vou Sabe quando o peito bate? Sabe quando o peito bate? E todo tempo do mundo cabe num segundo É a fé, é um surto, e a boca chama por milagres Os dentes da fome, os dentes do medo Juntos latem face a face E não há nada que me faça Recuar nesse combate É que eu vim do Nordeste, menor Na boleia de um caminhão Famílias e famílias, por milhas e milhas São sonhos e sinas e histórias de superação Iguais a mim também As mesmas cicatrizes Nós somos o movimento Nós somos o movimento Só quem passa necessidade sabe Só quem passa necessidade sabe Só quem passa necessidade sabe Sabe quando o peito bate Internos sem regalias A cada passo me aprisiono num nítido flash de idiota Idolatria doma a língua E livremente a terra gira, atrita com meu ego Erro interno, mas eu supero Sistema laico sorri pra mim toda manhã É a manhã, irmã resenha Sá Bem vindo ao seu divã Fique calado enquanto moldando sua alma Te reparam, repara, para, toda loucura é rara Eu vejo como te sangram, é sem amor Agora vi, o bloco de notas é parte do complô Se perdeu, comprou Loteado por ser nobre, verdade Coisa que homem branco não se envolve Geral breca, trava, fala, sem visão Vende até Meca, meu rec é clave Os verso crava, tipo o conto de Davi Venci o deserto do Saara Fazendo o som que sara No grave dos Opala Explana ideia, odisseia nossa Minha resposta e nada para Uma mente que se abre é um portal que se renova Nunca em mãos opostas, vendo jóia rara Como aprendi com quem cheguei até aqui Na verdade me perdi na busca do eu, progredir Nessas milhas que não volta, a saga que sabota Mas sigo a cultura como proposta Portando casacos e chapéis Portando correntes e anéis Colocando recheio nos papéis Check-in, check-out nos hotéis Misturo leituras e minhas vivências E sigo fazendo meus coquetéis Microfone abrindo caminho Nos conto da Bíblia seria o Moisés Mar vermelho se abre, abre Quando eu levanto o cajado-jado Várias mentes se abre, abre Quando eu mando meu recado, cado Tipo o Dentes de Sabre, sabe O oponente rasgado-gado Papo reto, sem falsa humildade Nos negam espaço, seremos forgado Atrasa lado nem vem Quando é papo de grana, c'mon, c'mon Herdeiro do ouro, sou faraó Eu tô na picadilha Tutancâmon Tá bem, tá bem Tá bom, tá bom Garoto maroto, Alcione Meu segundo nome não é Corleone Mas na assinatura eu tenho dom A dama ligou, quer um vinho Peguei a garrafa, levinho Olha a explosão, Kevinho Marolar, marolar, pique Livinho Filho do rap, sobrinho do punk O funk: o irmão caçula Do rap passeio no rock É tipo um transplante de medula Uau
Writer(s): Vitor Jorge Kivitz, Keoop's Rodolfo De Andrade, Leonardo Henrique Vereda Cunha, Felipe Rodolfo Pereira Nunes, Raony Rodolfo De Andrade, Danilo Albert Ambrosio Lyrics powered by www.musixmatch.com
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