Lyrics

(Intro) No fundo da ribeira há um corpo morto Uma ruína Tombada pelas cheias e por feias Ventanias Talvez seja melhor assim Se não dá, não dá Se ao menos pudesse voltar atrás Tudo faria Pra conservar a casa e ter de volta Essa harmonia Mas talvez seja melhor assim (Refrão) Trago cacos no meu bolso Que me lembram do quão Fracassado foi o esforço Numa ponte sem chão Caudal bravo, engole escombros Ai, é uma maldição E quando eu juro quebrá-la Vejo a ponte no chão (Verso) Ainda não tínhamos vindo ao mundo quando eles se viram Cada um na sua margem Não sei se foi paixão à primeira vista, a ribeira diz Que foi só necessidade em assentar, aceitar Vida é mais fácil a par Chega de deitar tarde, agora é vergar, poupar Fez-se a ponte à pressa com metal no anelar Um arco de volta perfeita sem pedra angular Dois indivíduos vindos de sítios semelhantes Ya, vinham de pontes vacilantes Desejavam tanto quebrar essa maldição Mas a ponte entre eles não era a mesma para ambos As águas rebentaram em abril E eu abri os olhos Fui o primeiro a gatinhar no tabuleiro Após quatro voltas ao sol o vazio ganha voz Um mano com quem aprendi a dizer nós Entretidos com a inocência nos dedos Mal sabíamos que a ausência do medo não dura para sempre Vozes de parentes vindas das encostas alimentam Vozes rancorosas dentro de quatro paredes A sério? Agora à mesa é sempre a mesma sobremesa? Uma discussão azeda, a merda dum braço de ferro Enferrujado pela saliva saída dos berros? EU JÁ TOU FARTO DE TE VER POR PERTO CARALHO Maldita Ponte de Babel O que era mel, tornou-se fel Fazemos de conta que somos surdos Mas insultos são tão brutos e gratuitos Que nos arrancam a pele E puxam-nos a todos rumo ao lodo da ribeira Um lar outrora calmo agora é cacos e poeira Um par que se amava agora aparta-se em trincheiras E nós sem saber nadar nas águas traiçoeiras Vida vira um vaivém entre as areias À espera de voltar a ouvi-los com as vozes meigas (Refrão) Trago cacos no meu bolso Que me lembram do quão Fracassado foi o esforço Numa Ponte sem chão Caudal bravo, engole escombros Ai, é uma maldição E quando eu juro quebrá-la Vejo a Ponte no chão (Outro) Caudal bravo Engole escombros Ai é uma maldição Fracassado foi o esforço Numa Ponte sem chão E quando eu juro quebrá-la Vejo a Ponte no chão Caudal bravo Engole escombros Ai é uma maldição
Writer(s): Jose Leal Lyrics powered by www.musixmatch.com
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