Credits
COMPOSITION & LYRICS
Rafael Santos Revolver
Songwriter
Lyrics
COPA.gazzz
Yeah, Judau Ashta
Fazendo a minha sorte toda vez que me levanto (Okay)
No canto do meu olho eu vejo um vulto de um demônio
Memórias hoje são vermelhas igual a minha pele era (Yeah)
Na era da conquista não me olhem com espanto
O espantalho segue imóvel ao terror inexplicável
A falta de uma alma torna isso bem mais fácil
O mundo se mostrando um lugar nada mágico (Yeah)
Terra com água e alguns animais andando nela
A viela da felicidade na avenida da vida
O jogo do mais forte vai te deixando feridas
Intacto só aquele que não vive essa porra
O que sofre de verdade não tem vergonha das marcas
Prefere olhar pra elas e ver que nada ali foi dado
Tudo que tem não é do melhor, mas ainda é dele (Yeah)
A mentalidade do encostado vai fazer ele viver fudido (Fato)
Iludido, acreditando que depois tem outra chance
Ando me tornando um terror galáctico (Hmm)
Nada é mais fácil igual era em janeiro
Mano, eu tô tentando ser apenas verdadeiro (Yeah)
Última constelação, carregando medo
Ando me tornando um terror galáctico
Nada é mais fácil igual era em janeiro (Yeah)
Mano, eu tô tentando ser apenas verdadeiro (Okay)
Última constelação, carregando medo
Além da imaginação o mundo é tão pequeno (Yeah)
Meu boneco de vodu de agulha não tem medo
Heroína é a mamãe, não vê o que eu vejo
O lobo chega na rosa e não é pelo cheiro
Púrpura, a tortura do homem não acabará
Lilás, eu quero ver o pôr do sol vir me beijar
Vermelho, o medo não é algo que vai me parar
Roxo, algo que vai sempre me encorajar
Não entendo agora e espero uma reviravolta
Nunca vai ter, não vivemos num filme
A demora ancora o coração na derrota
"Ei, COPA, não dê coca' na mão da cocota"
Marcianos 'tão querendo fuder o planeta (Yeah)
Armados com o oculto ou um mano com escopeta
Movendo a caneta em direção à minha cabeça
Ideias 'tão na mesa e eu derrubo a gorjeta
Zona de conforto é a zona de perigo
Mina magra com a falta do pai fode o meu amigo
Pirulito caído na rua e um choro alto
Não volte no tempo pra olhar um erro já vivido
Zona de conforto é a zona de perigo
Mina magra com a falta do pai fode o meu amigo
Pirulito caído na rua e um choro alto
(Não volte no tempo pra olhar um erro já vivido)
Minutos que eu tenho eu ando perdendo a cada segundo (Yeah)
Eu ando adiantado, mas nunca mais que o mundo
Bom nunca chegar num ponto, porque aí eu evoluo
Cores blues abstratas de um daltônico surdo
Impossível é tão fácil, na cabeça, olhando a rua
A viagem é demorada mesmo a minha sendo curta
A verdade é maleável, até perco minha postura
Sei que tô ficando louco, é um pedido de ajuda
Mamãe vê que o filho dela já não se alimenta bem
Ele tem problemas com a aparência e a solidão
Olha no espelho e vê a cara da morte também
Errar é um ato que pra um homem nunca é permitido
Oprimido o desejo, homicida pela vitória
Um herói é amado, mas dificilmente fica pa' história
Mudando a ideia que eu tinha, a vida ficou menos bela
Odiei quem eu era ao ponto de me matar na primavera
Kobe me mostrou que o trabalho duro vale a pena
Durma pouco e se dedique muito pa' viver uma vida plena (Yeah)
Uniforme manchado de suor é o meu normal
Ando procurando a solução invés de mais problema'
O dilema do cansado é a preguiça de se levantar
Nada muda e nem vai mudar pra quem só quer reclamar
Não adianta nem tentar se tu não ama de coração
O cansaço após o jogo é o significado de ganhar
Mortal igual uma cobra e leal igual um cachorro
Venenoso igual o espinho que protege a bela rosa
Então não seja bobo e deixe cair esse choro (Yeah)
A sensibilidade é algo nobre hoje em dia (Okay)
Marcando mil pontos e é só o primeiro tempo
E se eu não marcasse ainda teria muito tempo (Yeah)
A real é que na vida o mais valioso é o seu tempo
Melhor parar de repetir e aproveitar o que eu tô perdendo
Queria tanto ter um robô gigante (Yeah)
Pra viajar pelo universo e conhecer novos planetas
Vida inteligente que cultiva o amor
Igual eu queimo a maconha na seda
Eles vão ver que a minha arma é muito afiada
E perfura forte tipo Bayonetta
Ela atira igual escopeta
É uma caneta carregada com tinta preta
Eu lembro quando era menor
E brincava com o meu primo com armas de brinquedo (Pá-pá-pá)
Eu lembro quando era adolescente
E queria ter uma de verdade pra acabar com o meu medo
Quando me tornei um adulto
Eu queria ter um emprego pra ganhar muito dinheiro
Agora com barba na cara eu queria ver meu primo
Que há muitos anos eu não vejo (É foda)
Machuquei pessoas por não conseguir lidar
Com a dor que outras me causaram (Minha estupidez)
Agora eu vejo que algumas que eu só usei
Como objetos, na verdade me amaram
Me amarraram no passado
Porque agora eu entendo como eu fui um otário (Karma)
Quando eu saí do armário eu ganhei um namorado
E os laços com meu pai acabaram
Naquele dia que a água imundou a minha casa
Eu me tornei uma pessoa niilista
Eu prometi pra minha mãe que ia contar
Todo o acontecido numa entrevista
Rolling Stones, igual Mick Jagger
Eu vou ser um rockstar e estampar uma revista
No final do livro, eu acredito
Que minha trajetória vai me tornar o antagonista
Você sabia que formigas não precisam de paraquedas?
Written by: Rafael Santos Revolver

