Testemunha Ocular

Testemunha ocular da minha persistência, resistência na queda até sem paraquedas. Vivência de poeta não tem ciência exata, a mente é turbulenta e nunca para quieta.

Muda o flow.

Cheguei diretamente do espaço sideral, deixei a nave estacionada no quintal e a roupa esticada no varal.

Vrau.

Chuva de rima rajada, o tempo fechou. Fazendo o corre, vira pra lota muito show.

Enquanto canto, espanto toda ladainha em busca do tesouro, não do troféu joinha.

Tudo que reluz é ouro? Cê caiu na pegadinha.

Sigo no compasso, meu passe vai ser qualidade, top de linha.

Busque o que é seu por direito, você é merecedor mesmo sendo imperfeito.

Na madrugada, a inspiração virou costume, se acostume que a vida é uma faca de dois legumes.

Enquanto a floresta dorme, o lobo uiva, embriagado de amor com sabor de uva. Tô afim de descansar, ir pra Boituva, relaxar escutando barulho da chuva.

Blindado como carro da filha do político, minha mente criminal permanece no estado crítico.

Levo no limite a sanidade do humor, tipo Jim Carrey no mundo de Andy, reencarnou. Igual sentir que alguma coisa retornou, de tão perfeito que se torna quando é feito com amor.

Eu chego sem pudor, mas sempre que der, meu argumento é judô, dei ippon no seu migué.

Tenho a fé que te afronta e todo dia ela tá solta, deixando as barata tonta.

O mal olhado não interfere, meu escudo é a luz que protege dos que me ferem.

Que se ferrem, só faço meu som, fico até o último assalto, Whindersson.

Vou prosperar que nem o Nordeste, depois me aposento e apresento um podcast.

Se pá sou bobo ou muito besta, me emociono quando lembro do Brasil ganhando o penta.

Faço uma estatueta e grito “eita porra”, que essa arte fique famosa antes que o dono morra.

Tanta coisa só viraliza quando sai no blog, valorizem enquanto viva pra não ser Van Gogh.