Credits

PERFORMING ARTISTS
A.Jay
A.Jay
Programming
COMPOSITION & LYRICS
Athualpa Pereira Magalhães Junior
Athualpa Pereira Magalhães Junior
Composer
Victor Leonardo Carvalho Nunes de Sousa
Victor Leonardo Carvalho Nunes de Sousa
Composer
PRODUCTION & ENGINEERING
A.Jay
A.Jay
Producer
Saggaz
Saggaz
Mixing Engineer

Lyrics

Apague as marcas das minhas cicatrizes
O que cortou minha carne não vai me apagar
Jamais finquei aqui minhas raízes
Vento que sopra aqui não vai me derrubar
O que faz parte das minhas diretrizes?
Levantar a cabeça e nunca me calar
Recalculando rotas, gerencio crises
A sensação é que essa merda não vai acabar
Cortando a noite como faca afiada
Queria explodir tudo, mas hoje nem rola
Com quatro balas com meu nome na quadrada
Um agente do estado ronda na minha cola
Armando uma emboscada pra me surpreender
Como se eu tivesse tramando escondido
A sorte deles é que nós só quer viver
Se nós quisesse o que é nosso, cês tava fodido
Mandaram colar um cartaz
Procura se um terrorista urbano
Marginalizaram o rapaz
Como se não fosse humano
Esqueceram de olhar na sarjeta
Entre os ratos do bueiro
O rapaz dormia na calçada e quem passou, nem viu
Enquanto contavam dinheiro
Quem passa por aqui, finge que não vê
A lágrima do terrorista ou do vilão
Emocionado com notícias da TV
Patriota devoto de outra nação
Negando a existência e a sequela
De uma herança que é colonial
Quem noticia e quem é notícia na tela?
Vai ver a cor lá no telejornal
Me mandaram encostar, “isso é só uma revista”
“Sua cor não tem nada a ver, isso é protocolar”
Movimento suspeito um preto na pista
Mão na cabeça, vamo' averiguar
Porque eu sou óleo e eles água no Marista
E nós com eles não vai misturar
Recontando cada passo na entrevista
Será que se eu fosse um deles isso ia rolar?
Mandaram colar um cartaz
Procura se um terrorista urbano
Marginalizaram o rapaz
Como se não fosse humano
Esqueceram de olhar na sarjeta
Entre os ratos do bueiro
O rapaz dormia na calçada e quem passou, nem viu
Enquanto contavam dinheiro
Ruas quentes tipo mozão
No volante da VT, Muzan, querendo forjar um oitão
Olha a cor da minha, pele irmão
Tattoos me fazem OG, ainda que poeta e não ladrão
Quantas notas fazem alguém sorrir?
Onde um prato de almoço já é motivo de alegria
Flores nascendo no li… Crianças soltando pipa
Tráfico ao vivo, crack em alta igual sinais do Apocalipse
(É o fim)
Sonhos, como sangue na esquina, escorrem como tinta
A vida voa do olhar de um cria. Onde ‘tava o rap?
Não dá pra esconder o que sinto atrás da “chain”
Meus olhos desmentem o blefe
(Não posso mentir)
Preciso ser real ainda que “all in”, aqui não é os esquilos e Alvin
Predadores procuram sardinha, enquanto pesco um din
Vivência grana não paga
Se eu contasse não acreditariam
Mandaram colar um cartaz
Procura se um terrorista urbano
Marginalizaram o rapaz
Como se não fosse humano
Esqueceram de olhar na sarjeta
Entre os ratos do bueiro
O rapaz dormia na calçada e quem passou, nem viu
Enquanto contavam dinheiro
Written by: Athualpa Pereira Magalhães Junior, Victor Leonardo Carvalho Nunes de Sousa
instagramSharePathic_arrow_out

Loading...