Credits
PERFORMING ARTISTS
Kayke Mello
Performer
Felipe Leal
Acoustic Guitar
Eduardo Abramson
Accordion
Carlos de Césaro
Bass
Vanderson Rocha
Percussion
COMPOSITION & LYRICS
Kayke Mello
Songwriter
Frederico Rangel
Songwriter
Vitor Lopes Ribeiro
Songwriter
Lyrics
Quem traz na alma a essência
Sempre possui a razão,
Porque antes da palavra
É costume o coração,
Sempre servir de direita
O mate da minha mão,
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
Acácia queima tranquila,
Aquenta a velha cambona,
As botas recém-tiradas,
Um rádio velho que "sona",
No cavalete os aperos,
Carona, basto e xergão
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
O mate novo que espuma,
Na madrugada que é fria,
Um galo canta bem cedo,
Prenúncio de um novo dia.
O pingo que anseia o campo
Ao apertar o sinchão
É o ritual dos antigos
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
Outro mate pra o costume
Foi lida de dia inteiro,
Um pelego na cadeira
É riqueza pra um campeiro.
Um ovelheiro na volta
Se achega e pede benção
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
O mate já está lavado,
E o fogo mixe, renova,
A noite chega ao tranquito,
Vestida de lua nova.
Um "grillito" madrugueiro
Milongueia no oitão,
É o ritual mais antigo,
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
O mate novo que espuma,
Na madrugada que é fria,
Um galo canta bem cedo,
Prenúncio de um novo dia.
O pingo que anseia o campo
Ao apertar o sinchão
É o ritual dos antigos
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos,
Pra cantar o meu galpão.
É o ritual dos antigos
Pra cantar o meu galpão!
Written by: Frederico Rangel, Kayke Mello, Vitor Lopes Ribeiro