歌词
[Verse 1]
Versão brasileira Herbert Richers
[Verse 2]
Por que meu dente range quando encontro com o bonde
Da Range Rover, eles ouvem o que eu ouço no meu headphone
Meu rosto revela um monstro, deixo o rastro, não torço o braço
Moço, eu não faço mesmo o gosto (Eu passo longe)
[Verse 3]
Distante, eu preciso encontrar a fonte na ponte do morro
No monte do monge do ouro, nos olhos das onze
Num dia chuvoso onde a luz vem de onde
Não vende, não, vem de ônibus, é longe, lindo, estranho
Sempre seremos homens com classe e refino
[Verse 4]
Que a classe de grades e sinos, ensinos nos ensinou
Se os hinos e mimos e mínimos detalhes únicos
De cênica e cínica de cada professor
[Verse 5]
Sem tirar nem pôr, sou bom de sátira, se atreve sem se atirar
Nem me tira do sério ao sete mar
Desde da sétima série, do cérebro esquerdo, cruzamos o milênio
Juventude secular, ah
[Verse 6]
Por tudo que tenha essa luz envolta do corpo
Nem tudo que reluz é ouro, mas todo ouro reluz, tá
Nem toda essa luz acende o que tem lá dentro
Mas tudo o que tem lá dentro me assusta
[Verse 7]
Cicatrizando, amiga duplica, triplica inimigo, esse corpo que eu tô
Abriga um inquilino que vive comigo onde eu vou
Me sinto seguido, é sinistro, é só isso
Sou bicho do mato querendo saber onde eu tô
[Verse 8]
A noite me proporcionou combustível aditivado
Acordei em outro nível, desorientado
Era meia-noite, parecia um pesadelo
Não, não tem sossego, não, não tem sossego
[Verse 9]
Vi umas páginas, li uma cláusulas, tava na hora do meu julgamento
Mentiras intactas, reprimidas pra não se julgadas
Escondidas no pensamento
[Verse 10]
Relento, me pego pensando naqueles que se foram
Uns por opção, outros porque o mundo levou
Leva mundo, maremoto, treme terra, mas por favor energia ruim
Vê se me erra
[Verse 11]
Nessa atmosfera eu continuo a respirar
Tem mentira no ar, cuidado pra não se engasgar, é um fato
Esse som é o conteúdo com elemento X
No bool tem um Rex, pra DDT fundir o córtex
Sem problema, sem dilema e sem diploma
E num fuga sincera da minha sombra
[Verse 12]
Vai, hoje eu levantei, peguei o bonde com o Bruno
O rolê é matutino, vai ter uma reunião com os pica-fumo
No barraco do Rená, em Tágua vai ter um trampo, tenho ideia
E os amigo poeta que faz escambo
E eu jumpo nesse trampolim
Mano, eu não escolhi, sou mulambo e quando vi
Já tava vivendo assim
Perturbado, tento não dar pinta, eles querem saber quem
Pintou a zebra, eu quero a tinta, eu sou artista
[Verse 13]
Falei pra minha família
Expliquei pro meu chefe
Depois briguei com a mãe da minha mina
Eles me intimam
Mas não me ensinam, tentam, é
Mas vagabundo não intimida, eu sou cadela e essa caceta é minha
Ela tá ardida
Mas deixa que eu lambo minha próprias feridas
Eu me consulto com as drogas da cidade
Nessas alturas câncer de pulmão é só mais uma possibilidade
Eu sou covarde, me pedi no tempo, mas tenho coragem
De viver o momento, cê quer um exemplo toma
Written by: Froid, Sampa, YANK!
