制作
出演艺人
Raimundos
表演者
作曲和作词
Canisso
作曲家
Rodolfo
作曲家
Digão
作词
Rodolfo Abrantes
作词
制作和工程
Mark Dearnley
制作人
歌词
[Verse 1]
Essa mulher tá me olhando e me dizendo que me quer no meio, funk, baile funky
Moça bonita, do jeito que a nega grita, é na lapada, nós vamo tirando o sangue
Sul, essa mulher tá me dizendo que a vontade dá no sul
A bússola tá me dizendo que ela tá no sul
[Verse 2]
Você com a arma do lado
Tome cuidado na briga, que esse rei na barriga tá ficando velho
Alto lá, nego doido
Tá com medo? Pra que veio? Tá com perna bamba de quem vai morrer
[Verse 3]
Eu tô cansado da TV e do bombardeio da moda, manda comprar tudo que eu ver, tudo que ela tem pra vender
Eu tô cansado, eu sou um calo nos dedo da mão na roda que não para de crescer
A lei não sabe a diferença o que é ser e ficar louco, o remédio é tão forte que mata cada dia um pouco
Se todo excesso fosse visto como fraqueza e não como insulto, já me tirava do sufoco
A porta tá sempre aberta pro povo
[Chorus]
Casa do cerrado, chegaram os mortos de fome, sujeira de outra parte que vem pra sujar seu nome
Eu te falei que o ladrão que rouba mesmo é bem-vestido, eu vi de monte
Essa zoada no telhado é o vento que a vida leva, é o pensamento antiquado, te apaga queimando a erva
Enraizado fica o dono do pé que finca na terra e faz a ponte
Povo de Zé ofensa!
[Verse 4]
É na igreja que o povo esvazia as bolsa, tem quatro santos, três queimando o kunk, ê
Decidindo o destino dos outros, como se fosse Deus
Atrás da mesa, o açougueiro comanda e a intolerância me manda de novo pro banco dos réus
Armando com a propaganda, naquela teia de aranha tem cobra, cachorro e rato
E o remédio pra matar é verde, feito de mato, chegou a hora de mudar e de pôr sangue novo
E deixar essa porta sempre aberta pro povo
[Chorus]
Casa do cerrado, chegaram os mortos de fome, sujeira de outra parte que vem pra sujar seu nome
Eu te falei que o ladrão que rouba mesmo é bem-vestido, eu vi de monte
Essa zoada no telhado é o vento que a vida leva, é o pensamento antiquado, te apaga queimando a erva
Enraizado fica o dono do pé que finca na terra e faz a ponte
[Verse 5]
A justiça não me olha porque é cega, mas o seu dinheiro na carteira ela enxerga
A lei do cão não é nada mais que a própria lei do homem
E quanto mais eu olhava, aumentava a crença que o guarda do seu lado não é nada que você pensa
Pro povo do cerrado, do alto do Colorado, tem outro nome
Povo de Zé Ofensa!
Written by: Canisso, Digão, Rodolfo, Rodolfo Abrantes

