Lyrics
O medo de andar solito
Ouvindo vozes e gritos
E até do barco um apito
Na sua imaginação
Os olhos esbugalhados
Do moleque assustado
Olhando aquele mar bravo
Ora doce, ora salgado
Num temporal de verão
Sem camisa na beirada
Bombachita arremangada
Botou o feitiço na estrada
Quando a areia lhe guasqueou
Sentiu um arrepio com aquele ar frio
Que o açude e o rio
E as águas que ele viu não lhe provocou
Coqueiro e figueira dos matos
E a bela lagoa dos patos
Ó verdadeiro tesouro
Lago verde e azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro
Coqueiro e figueira dos matos
E a bela lagoa dos patos
Ó verdadeiro tesouro
Lago verde e azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro
Tempos que ainda tinha o bailado da tainha
Quando o boto vinha com gaivotas em revoada
E entre outros animais, no meio dos juncais
Surgiam patos baguais que hoje não se vê mais
Este símbolo da aguada
Na noite de lua cheia, a gente sentava na areia
Pra ver se ouvia a sereia entre as ondas cantando
E hoje eu volto ali, no lugar que eu vivi
Onde andei quando guri, me olho lagoa em ti
E me enxergo chorando
Coqueiro e figueira dos matos
E a bela lagoa dos patos
Ó verdadeiro tesouro
Lago verde e azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro
Vamo lá denovo que eu quero ouvir
Coqueiro e figueira dos matos
(E a bela lagoa dos patos)
(Ó verdadeiro tesouro)
Bonito
(Lago verde e azul que na América do Sul)
(Deus botou pra bebedouro)
Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa dos Patos
Ó verdadeiro tesouro
Lago verde e azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro
Writer(s): Elmo De Freitas
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